Datado de algum tempo antes de 390 dC, a placa de mármore de dois metros de largura parece ser uma laje de sepultura. Descoberta numa escavação da era romana perto da cidade de Silves, Portugal por arqueólogos alemães da Universidade Friedrich Schiller, a descoberta torna-se a mais prova da presença dos judeus na Península Ibérica por quase um século. A laje foi encontrada numa camada de entulho de pedras. A prova de carbono data este achado de 390 d.C. As escavações dirigidas pelo diretor Dr. Dennis Graen, ele refere que o que se encontra na laje deve ter sido escrito antes da sua utilização: "A história dos judeus na Península Ibérica é conhecida a partir de textos que documentam interações entre as populações relativamente grandes de judeus e cristãos em torno de 300 dC, mas, até agora, não havia evidências arqueológicas da população inicial. Na época, os judeus na Península Ibérica (e em todo o Império Romano) escreviam em alfabeto latino, fazendo a inscrição no hebraico bíblico tendo o nome "Yehiel" (e outras ainda por ser texto traduzido) torna-o um achado original. É em primeira instância de uma inscrição em hebraico encontrada numa vila romana nesta região.
Antes da descoberta, a mais antiga evidência arqueológica de judeus na Península Ibérica era do final do século 5 dC, esta laje túmular com uma inscrição em latim e uma imagem de uma menorá, é a mais antiga inscrição em hebraico conhecido a aparecer. A descoberta por arqueólogos da Universidade de Jena oferece um fascinante perspetiva para uma circunstância única de populações judaicas e romanas que vivem juntos neste período, e fornece o contexto arqueológico para a história dos judeus em Portugal. O sítio ainda está em análise, e o mundo da arqueologia bíblica ansiosamente antecipa um estudo mais aprofundado da inscrição em hebraico e uma investigação mais profunda da população no início dos judeus na Península Ibérica.
Fonte
Sem comentários:
Enviar um comentário