30/09/2011

Video – Série Especial USA – Programa1

No programa Evidências dessa semana você conhecerá nossa série toda especial gravada na Universidade Andrews, nos Estados Unidos, saberá sobre a história o Museu Siegfried H. Horn de arqueologia bíblica, e conhecerá o trabalho da Andrews, a coleção do museu e as escavações da Jordânia.

Vídeo – Como era viver nos tempos de Abraão? – Série Especial USA – Programa 2

No programa Evidências dessa semana continuaremos a nossa série gravada aqui nos Estados Unidos da América, e você conhecerá como funcionada a vida diária nos tempos patriarcais, como era viver em uma tenda nos tempos de Abraão?

Vídeo – Mesopotâmia – Série Especial USA – Programa 3

A Mesopotâmia será o assunto do nosso próximo programa Evidências nessa série especial gravada na Universidade de Andrews. Você conhecerá o acervo do Museu da Andrews e a coleção que eles têm de tabletes com inscrições cuneiformes datados de mais de 2 mil anos antes de Cristo.

Vídeo – Egito – Série Especial USA – Programa 4

Uma réplica de uma tumba egípcia construída aqui no museu de arqueologia bíblica na Universidade de Andrews. Você quer saber como funcionava essa tumba nos tempos egípcios? Como era os costumes, a vida diária daquela nação?
**Se você quer aprender mais sobre mumificação, faça você mesmo o processo no site do Oriental Institute da Chicago University, e aprenda mais!!

Vídeo – Projeto Madaba na Jordânia, da Andrews University – Série Especial USA – Programa 5

No programa Evidências dessa semana entrevistamos a professora de arqueologia aqui na Universidade de Andrews, Jennifer Grouve. E você também conhecerá a história desse achado arqueológico…

Vídeo – Peças arqueológicas do Museu Siegfried H. Horn – Série Especial USA – Programa 6

No próximo programa Evidências você conhecerá algumas réplicas do Museu Siegfried Horn, da Andrews, verá como essas réplicas ajudam a iluminar o mundo em que foi escrito a Bíblia Sagrada de acordo com o olhar dos arqueólogos, de acordo com o que a terra nos permite extrair a cerca do passado.

Vídeo – Como funciona um Laboratório de Arqueologia? – Série Especial USA – Progrma 7

No último programa Evidências dessa série especial, você conhecerá como funciona o laboratório do Museu de Arqueologia da Andrews. O professor Sean nos mostrará os métodos, as técnicas e muitas informações preciosas relativas ao mundo da arqueologia bíblica.

29/09/2011

A HISTÓRIA DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA

1. As primeiras iniciativas.
A Igreja do Santo Sepulcro,
em Jerusalém.
De certa forma, foi a rainha Helena (255-330), mãe do imperador Constantino, que dirigiu a primeira expedição arqueológica ao ordenar escavações em Jerusalém na esperança de encontrar a cruz de Cristo. A célebre igreja do Santo Sepulcro, construída no local onde ela afirmou ter descobertoa cruz, é um monumento que relembra a sua perseverança. Este interesse pelos locais sagrados da Bíblia estendeu-se ao longo de toda a Idade Média. Como fez Helena, milhares de peregrinos da Europa visitaram os santuários construídos nos locais sagrados para aí meditarem e orarem.
Foi em parte este interesse que incitou os Cruzados a empreender expedições para arrancar a Terra Santa do domínio muçulmano a fim de a trazer para o mundo cristão. Durante os dois séculos da sua presença na Terra Santa, os Cruzados procuraram febrilmente localizar os locais sagrados. Logo que pensavam dispor de indicações suficientes, construíam monumentos nesses locais. Foi desta forma que o traçado da Via Dolorosa (o caminho das dores) foi defenido em Jerusalém, para permitir aos peregrinos percorrer, por sua vez, o caminho que Jesus tinha provavelmente percorrido quando carregou a cruz. Embrora a maior parte dos arqueólogos modernos especializados nas escavações em Jerusalém considerem que os Cruzados traçaram um trajecto que não corresponde à realidade, eles tinham, no entanto, boas razões para terem feito essa escolha. Na verdade, os arqueólogos acreditaram durante muito tempo que eles tinham razão. A investigação dos Cruzados para determinar o traçado exacto da Via Dolorosa pode ser considerada como sendo arqueologia bíblica, mesmo que nenhuma escavação tenha sido feita.
2. O começo.
Alguns dos frisos em mármore.
Só depois da campanha de Napoleão no Egipto, em 1798, é que se realizou um estudo mais sistemático envolvendo escavações. Foi nesta altura que foi descoberta a famosa Pedra Roseta, a chave que permitiu decifrar os hieróglifos. As antiguidades que Napoleão trouxe para a Europa e expôs no Louvre suscitaram um enorme interesse pelas riquezas por descobrir no Próximo Oriente. Os grandes museus europeus enviaram representantes a fim de empreender escavações e trazer tesouros. As famílias ricas financiaram expedições na esperança de constituir uma colecção privada de objectos preciosos.
O inglês Lord Elgin, por exemplo, extraiu as metopes (ornamentos esculpidos entre os triglifos dos frisos dóricos) do Partenon sobre a Acrópole de Atenas, feitos em mármore pelos escultores gregos de maior renome, e encaminhou-os para Inglaterra. Hoje podem ser admirados no Bristish Museum. Este mesmo museu enviou A.H.Layard para as cidades assírias de Ninrode e Nínive a fim de procurar esculturas antigas.
Frisos levados por Lord Elgin.
Bristish Buseum.
Os arqueólogos modernos estão horrorizados pela violência com que estes objectos foram arrancados dos seus sítios. Em muitos casos, todos os elementos respeitantes a esses locais foram perdidos, de forma que não resta nada mais do que o valor artístico dos objectos. Além disso, o dinheiro dado à população local para obter informações que pudessem levar a descobrir alguma coisa provocou um problema ainda mais grave. Essas pessoas começaram a fazer as suas próprias escavações, fenómeno que subsiste ainda hoje. Assim, informações sobre o passado foram muitas vezes destruídas. Só contava a descoberta de objectos sensacionais. A arqueologia tornou-se, em grande parte, uma vulgar caça ao tesouro.
A pilhagem de antiguidades na Terra Santa atingiu o seu apogeu com a expedição de Parker na Palestina, no início do século XX. Encorajado por um conhecedor da Bíblia muito excêntrico, o rico aventureiro britânico Montagne Parker convenceu-se de que o livro de Ezequiel continha uma mensagem onde estariam enterradas as fabulosas riquezas do rei Salomão. Parker mandou cavar valas por toda a parte, no centro de Jerusalém. Inúmeros dados arqueológicos foram assim destruídos. Felizmente, um jovem especialista, Pere Vincent, que fazia parte da sua equipa, conseguiu salvar alguns materiais. Mas o tesouro de Salomão nunca foi encontrado!
3. A Contribuição da Literatura Clássica.
Petra, a cidade vermelha, contém
um grande número de construções
(especialmente túmulos) talhadas
na rocha.
A cultura europeia interessou-se profundamente pela literatura clássica grega e romana. Um certo Heinrich Schliemann, arqueólogo alemão, utilizou o texto da Ilíada para localizar e exumar a antiga cidade de Tróia, na Turquia. Era a primeira vez que um texto da antiguidade permitia identificar um lugar histórico. Mas havia mais. As escavações no local ajudaram, por sua vez, a compreender melhor os eventos descritos por Homero. Muito rapidamente, os especialistas da Bíblia começaram a perguntar-se se não conseguiriam compreender melhor o que nela é descrito se empreendessem escavações nos locais bíblicos.
A dificuldade residia no facto de muito poucas cidades bíblicas terem sido localizadas com exactidão. Jerusalém não era evidentemente uma problema, bem como Nazaré, Tiberíades ou Hebron. Estas cidades tinham permanecido habitadas sem interrupção desde os tempos bíblicos e tinham mantido o seu nome. No início do século XIX, pesquisadores, como o suíço Johann Burckhardt, que descobriu Petra, a célebre cidade vermelha no deserto da Arábia, começaram a anotar cuidadosamente os nomes e as particularidades das ruínas que descriam.
O ano de 1833 marcou uma mudança revolucionária quando o teólogo americano Edward Robinson, um especialista em línguas semíticas, compreendeu que, seguindo certas regras linguísticas, era possível comparar o nome dos locais árabes com os antigos nomes bíblicos. Ele percorreu o país de lés a lés, tentando localizar as cidades da Antiguidade.
Informou-s sobre o seu nome árabe e tentou determinar de que cidades bíblicas se poderia tratar. Pensa-se que a contribuição de Robinson em questão de geografia da Palestina ultrapassa todas as outras contribuições anteriores, desde os Pais da Igreja até ao século XIX. O seu trabalho teve como resultado a localização de centenas de locais bíblicos e o agrupamento correcto de numerosas peças do puzzle arqueológico…
4. As Escavações.
Túnel de Warren. Este túnel teria sido
escavado por Joabe a fim de
reconquistar o monte Moriá
aos Gebuseus.
A prática das escavações começou por volta de 1860, quando Charles Warren foi enviado a Jerusalém pelo “Palestine Exploration Fund” a fim de aí efectuar escavações. Outros se seguiram e, em breve, as descobertas sucederam-se, incluindo a da célebre estela de Mescha e a de uma inscrição, datada do tempo de Jesus, que proibia aos pagãos o acesso ao templo de Jerusalém. Mas surgiu outro problema. Muitas vezes, os arqueólogos da época estabeleciam ligações com os eventos bíblicos sem dispor de provas suficientes. Assim, Warren descobriu um certo número de pedras cuidadosamente talhadas perto do local onde supunha ser a localização do templo de Salomão. Baseou-se no facto de a Bíblia dar muita atenção aos feitos de Salomão e destas pedras serem visivelmente de uma qualidade extraordinária. Hoje sabemos que Warren se enganou em quase 900 anos, e que estas pedras pertenciam na realidade ao templo que Herodes, o Grande, tinha mandado construir pouco antes do nascimento de Jesus.
Célebre pedra moabita onde Mescha,
rei de Moabe, relata as suas
vitórias sobre os israelitas (2 Reis 3:4)
Tínhamos manifestamente necessidade de um quadro cronológico. Para o período que sucedu a invasão de Alexandre, o Grande, podíamos servir-nos das moedas, mas era preciso outra coisa para os períodos anteriores. Em 1890, o arqueólogo britânico Flinders Petrie deu origem a uma nova revolução no meio da arqueologia bíblica. Aquando das escavações em Tell el Hésy, a sudoeste de Jerusalém, a sua atenção voltou-se para milhares de peças de cerâmica. Os arqueólogos anteriores tinham posto de lado esses objectos aparentemente sem interesse. Petrie, ao contrário, anotou escrupulosamente o local onde eles foram encontrados. Assinalou as características diferentes e concluiu que essas peças podiam servir de chave para datar as descobertas arqueológicas. Na altura das primeiras escavações na Terra Santa, os dados foram tratados com negligência. Centenas de trabalhadores cavaram buracos sem que houvesse uma qualquer planificação. Por isso, não é de estranhar que as descrições dessas escavações sejam imprecisas e incompletas. Dispor de mais de uma pessoa para supervisionar os trabalhos era algo excepcional. O mesmo se pode dizer das escavações de R.A.S.Macalister em Guézer, a oeste de Jerusalém. Se bem que estas escavações fossem muito bem organizadas para a época (1910), a maior parte dos arqueólogos actuais pensa que as suas informações são inúteis, por falta de descrição meticulosa dos dados. Muitas das suas afirmações são agora consideradas erradas, mas a reinterpretação dos dados é muito difícil por falta de informações precisas.
Exposição de cerâmica. Esta é de grande
importância para a datação das
descobertas arqueológicas.
Nos anos 30, a Universidade de Chicago lançou-se no projecto arqueológico mais ambicioso até então empreendido. Tratava-se de Meguido, a cidade ligada ao Armagedom no livro de Apocalipse. O objectivo era explorar todo o local de alto a baixo, e não deixar nada para os exploradores que pudessem seguir-se. Apesar do considerável apoio financeiro da família Rockefeller, este ambicioso projecto teve de ser abandonado ao fim de algum tempo, por falta de dinheiro. A expedição foi bem sucedida, mas, felizmente, grande parte do local de Meguido foi deixada para os arqueólogos posteriores. De facto, desde os anos 30, a ciência arquológica evoluiu considerávelmente.
Uma evolução interessante ocorreu por volta de 1950, quando o célebre arqueólogo israelita Yigael Yadin convidou voluntáriamente para participarem nas escavações do forte herodiano de Masada, no deserto da Judeia, perto do Mar Morto. Estes voluntários estavam dispostos a pagar do seu bolso para participarem na aventura arqueológica.
Assim, sem obrigação de pagar aos trabalhadores, o custo desta campanha doi muito reduzido. Desde então, outras escavações foram efectuadas em colaboração com voluntários, o que permitiu obter mais resultados com um menor investimento financeiro. Actualmente, todos os anos se realizam várias escavações em Israel e na Jordânia, em colaboração com voluntários.
5. A Arqueologia Moderna.
Uma expedição arqueológica moderna é
muito diferente das expedições do início
do século XX
Uma expedição arqueológica moderna é muito diferente das expedições do início do século XX. Em cada escavação, uma equipa de arqueólogos profissionais vigia os trabalhos e regista meticulosamente todas as descobertas, muitas vezes de forma informatizada. A maior parte dos colaboradores são voluntários, com pouca ou nenhuma formação arqueológica. São eles que efectuam as escavações e que fazem as descobertas. Ao lado destes homens de primeira linha, os arqueólogos dispõem de uma equipa de especialistas que os ajudam a analisar os dados: os geólogos estudam as rochas e os sedimentos nos buracos e nas valas; os botânicos examinam as sementes das plantas que serviam de sustento; os antropólogos analisam as ossadas humanas ou de animais; os especialistas em cerâmica estudam os cacos encontrados; os informáticos gerem todos os dados obtidos; os teólogos determinam as ligações com o relato bíblico. Se a estas pessoas juntarmos outros colaboradores responsáveis por todo o tipo de tarefas, é fácil entender que uma expedição arqueológica seja comparável a uma universidade em escala reduzida. O objectivo é extrair o máximo de informações possível do que é encontrado nas escavações. Todos estes esforços permitiram aos arqueólogos modernos descrever a vida nos tempos bíblicos com uma precisão espantosa.
CONTINUA (CLICAR)

27/09/2011

ENCONTRADO OSSÁRIO "CAIFÁS" PRESIDIU AO JULGAMENTO DE JESUS

Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário
Arqueólogos israelitas confirmaram a autenticidade de um ossário (caixa em pedra usada para guardar ossos depois da fase inicial do sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus. A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã - tem, portanto, uns dois mil anos. A inscrição no ossário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.” O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás. Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos de sacerdotes que serviam no Templo.

O governo israelita diz que o ossário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, facto que impossibilitava o estudo do seu contexto original.

19/09/2011

ARQUEÓLOGOS DESCOBREM O TÚMULO DE FILIPE UM DOS APÓSTOLOS DE CRISTO

Um túmulo, que se crê ser de São Filipe, um dos 12 apóstolos, foi descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia. Segundo a agência turca Anadolu, o professor italiano Francesco D’Andria, em comando da exploração, disse que arqueólogos encontraram o túmulo da figura bíblica, um dos 12 discípulos de Jesus, enquanto trabalhavam nas ruínas de uma Igreja recém-descoberta. “Há anos que procuramos o túmulo do apóstolo Filipe ”, disse o professor à agência. “Finalmente encontramo-lo nas ruínas de uma igreja, que começamos a explorar há um mês.” A estrutura do túmulo e os dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence a São Filipe. O professor disse ainda que os arqueólogos trabalhavam havia anos com a esperança de encontrar o túmulo, e que esperam que este tenha um destino privilegiado para exposição.

São Filipe, reconhecido como um dos mártires do cristianismo, deve ter morrido em Hierapolis, segundo cientistas, por volta de 80 d.C. Acredita-se que tenha sido crucificado de cabeça para baixo, ou decapitado. O nome Hierapolis significa “cidade sagrada”.

ENCUENTRAN EL ARCA DE NOE

13/09/2011

IMPRESSIONANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS NO EGIPTO

As ruínas de 17 pirâmides do Egito antigo jaziam sob as areias que cobrem a antiga necrópole de Saqqara, mas uma equipe de cientistas conseguiu vê-las em infravermelho, em imagens de satélite. As descobertas são sensacionais e incluem a disposição de três mil casas numa cidade perdida. Os tesouros arqueológicos estavam enterrados havia séculos, escondidos do olhar humano por camadas de areia ou cobertos por incontáveis depósitos das lamas do Nilo. Esquecidos pela história, esperavam apenas a sorte de um arqueólogo ou um golpe de asa tecnológico. Aconteceu o segundo. Napoleão Bonaparte tinha pesquisados ​​no site no final de 1700, mas depois, no início de 1800, a maior parte do trabalho em Tanis estava preocupado com a coleção de estátuas. Jean-Jacques Rifaud levou dois grandes esfinges de granito cor de rosa para Paris, onde se tornaram uma parte da coleção do Louvre. Outras estátuas foram levados para São Petersburgo e Berlim. Henry Salt e Bernardino Drovetti encontrou onze estátuas, alguns dos quais também foram enviados para o Louvre, mas também a Berlim e Alexandria, embora aqueles enviados para Alexandria estão perdidos.
Uma nova técnica de análise de imagens de satélite em infravermelho, que detecta a energia térmica, permitiu a uma equipa de cientistas da Universidade de Alabama a descoberta de mais de mil túmulos egípcios, incluindo 17 pirâmides desconhecidas, além de três mil habitações. As imagens vão a ponto de mostrar o mapa detalhado da cidade perdida de Tanis, no norte do Egito, cuja dimensão era até agora desconhecida.
Se Tanis é considerado o mais importante sítio arqueológico no norte do Delta do Egito ou não, é quase certamente um dos maiores e mais impressionantes. No entanto, é caracterizada por uma eclética reutilização de materiais que foram usurpados de outros locais e reinados anteriores. Tanis era na verdade seu nome grego. Dizem-nos que o seu antigo nome egípcio era Djanet. Tanis foi construída sobre o rio Nilo distributário conhecido como Bahr Saft, que agora é apenas um pequeno córrego assoreado que despacha no Lago Manzalla.
Nota 1: É mais uma evidência de que o relato bíblico está correto. O Egito era mesmo uma potência.[MB]
Nota 2: "Isso só nos mostra como é fácil subestimar o tamanho e a escala dos assentamentos humanos do passado”, afirma Sarah Parcak, coordenadora da pesquisa. (Opinião e Notícia)

07/09/2011

A BÍBLIA E A ARQUEOLOGIA

As escavações em Jericó permitiram
trazer à luz do dia esta antiga torre
de vigía.
Muitos dos nossos contemprâneos sabem hoje que a arqueologia bíblica confirma o relato bíblico em numerosos pontos. No entanto, ainda existem limitações e estabelecer a ligação entre as descobertas arqueológicas e os relatos bíblicos nem sempre é fácil. Quando um arqueólogo descobre uma espessa camada de cinza e um monte de pedras queimadas, partirá do princípio, com razão, de que descobriu vestígios da destruição de uma cidade antiga. Se, além disso, descobrir alguma olaria datando de cerca de 1200 a.C. ou ligeiramente anterior, pode determinar a data em que ocorreu a destruição dessa cidade.
Um grande número de especialistas em história bíblica acredita que os israelitas conquistaram Canaã cerca de 1200 anos antes da nossa era. Quererá isso dizer que a destruição testemunhada no local descoberto pelo nosso arqueólogo foi causada pelos israelitas? Infelizmente, é raro conseguir chegar a tais conclusões com certeza absoluta. O pesquisador sabe que a cidade foi destruída por altura da invasão israelita, mas é obrigado a reconhecer que existem outros agentes possíveis. Talvez a cidade tenha sido destruída por um incêndio “normal”. Ou talvez os Filisteus tivessem deixado a cidade em ruínas, uma vez que esse povo guerreiro entrou na Palestina mais ou menos na mesma altura que os israelitas. E se fossem os Egípcios, que faziam tudo para conservar o seu fragilizado território asiático? Ou teria sido os Hititas, que tinham invadido a Palestina a partir do Norte, os culpados? E porque não uma cidade cananeia rival? Sabemos, de facto, que elas nem sempre se davam bem… O arqueólogo bíblico pode ter certezas relativamente aos seus achados; estabelecer a ligação com a Bíblia é uma questão bem diferente. Tem que reunir todas as provas de que dispõe e só se todos esses elementos convergirem poderá ser possível aventurar-se no sentido de uma interpretação precisa.

Miniatura em ouro
de uma divindade
Hitita.

Os textos escritos.
Felizmente, a tarefa nem sempre é assim tão árdua, sobretudo quando há documentos escritos. Mas mesmo sem eles, os dados disponíveis são geralmente suficientes para chegarmos a conclusões com um grau de certeza bastante satisfatório. Antes das escavações nos países bíblicos, a história bíblica era confirmada muitas vezes com recurso a fontes clássicas de literatura grega e romana como Heródoto, Xénofonte, Flávio Josefo e Plínio, o Jovem. Se bem que estes autores façam menção dos Babilónios, Sírios, Egípcios, Moabitas e outros povos citados na Bíblia, não relatam nada sobre os Hititas da Bíblia. Um grande número de cientistas do século XIX pensava que os autores bíblicos tinham inventado este povo. Tal ideia enquadrava-se perfeitamente na atitude céptica que se tinha adoptado face à Bíblia.
A porta dos leões, em Hatusas, capital
dos Hititas.
Graças à descodificação dos hieroglifos egípcios e da escrita cuneiforme mesopotâmica, forma descobertos textos que mencionam o país e o povo de Hati. Além disso, esse povo estava localizado na região indicada pela Bíblia, ou seja, entre o Líbano e o rio Eufrates (Josué 1:2-4). Quando uma equipa alemã empreendeu escavações em Boghazkoy, na Turquia central, descobriu Hatusas, a capital do império Hitita, vasto e extremamente próspero. Agora, os Hititas deixavam de fazer parte de um mistério oscuro. Depois da destruição da sua pátria e da sua capital, em 1200 a.C., grupos de Hititas habiram em diversas regiões da Síria e da Palestina, como está descrito na Bíblia. Já não havia lugar para o cepticismo: as escavações tinham vindo confirmar a veracidade da Bíblia neste assunto.
Cilindro de Nabucodonosor,
contendo ordens de construção.
O livro de Daniel descreve a cidade de Babilónia construída por Nabucodonosor. O rei tinha muito orgulho na sua construção. Durante muitos anos, os cientistas tiveram a convicção de que o livro de Daniel só tinha sido escrito alguns séculos depois dos acontecimentos nele mencionados e que as informações fornecidas por Daniel eram incorrectas. Pensava-se que Babilónia era obra de vários reis, ao longo de um vasto período. Nenhuma das fontes clássicas fazia referência às actividades de Nabucodonosor neste aspecto. Mas aos escavações alemãs em Babilónia, sobre a direcção de Koldewey, demonstraram que o impressionante sistema de muralhas, os palácios, os jardins suspensos, a célebre porta de Ishtar, o zigurate e muitos outros edifícios tinham todos sido construídos na mesma época, no início do século 6 a.C., precisamente a época do rei Nabucodonosor. Portanto , Daniel parecia estar mais bem informado do que se pensava…
Todas as fontes da Antiguidade que falam do fim do império babilónico mencionam Nabónido como sendo o último rei. A Bíblia, por sua vez, fala-nos de Belsazar, um nome inexistente nas fontes clássicas. A conclusão a que muitos sábios chegaram foi a de que a personagem de Belsazar, bem como a história da escrita na parede do seu palácio, não eram nada mais do que pura invenção da imaginação de Daniel. Até ao dia em que foi encontrado um texto em escrita cuneiforme que descreve um episódio realmente interessante. Perto do fim do seu reinado, Nabónido, último rei de Babilónia, deixou a cidade durante uma dezena de anos, para ir viver num oásis no meio do deserto da Arábia. O texto não diz qual o motivo. Mas, antes de partir, ele colocou o seu filho no trono como co-regente. Um outro texto, encontrado um pouco mais tarde, especifíca que Nabónido tinha um filho chamado Belsazar. Mais uma vez, a fiabilidade bíblica foi confirmada. Como co-regente, Belsazar foi de facto rei de Babilónia.

Uma das numerosas tabletes
cuneiformes em Tel Mardikh, a
antiga Ebla.
Descoberta em Ebla.Nos anos 60 e 70, uma expedição italiana fez importantes descobertas na antiga cidade de Ebla, na Síria. Dezenas de milhares de tabletes de argila, datando do tempo dos patriarcas, foram descobertas. O triunfalismo inicial referente às estreitas ligações entre as descobertas e os relatos bíblicos revelou-se despropositado. Mas isso não quer dizer que a descoberta não tivesse qualquer interesse para os arqueólogos bíblicos. Muitos cientistas duvidavam da tese, arqueólogos bíblicos. Muitos cientistas duvidavam da tese, hoje largamente aceite, de que os patriarcas viveram no decurso da primeira parte do segundo milénio antes da nossa era. Eles afirmavam que teriam vivido muito mais tarde ou até mesmo que seriam fruto da imaginação dos israelitas numa tentativa de dar uma base histórica ao seu passado.
Os textos encontrados em Ebla, e datados da última parte do terceiro milénio antes da nossa era, concordam com muitos aspectos das histórias patriarcais tais como as podemos ler no livro de Génesis. Muitos nomes de patriarcas bíblicos são referidos nessas tabletes. É o caso do nome de Abraão. Não quer dizer que se trate do mesmo abraão da Bíblia, mas prova, pelo menos, que o nome era utilizado na época. Juntemos a isso uma grande quantidade de indícios que permitem estabelecer um estreito paralelismo entre a cultura da época patriarcal, tal como é descrita na Bíblia e a testemunhada nos textos do início do segundo milénio antes da nossa era, encontrados na Mesopotâmia. Podemos, então, concluir que os relatos bíblicos referentes aos patriarcas descreve realmente situações históricas.

Através dos séculos, os copistas dos
manuscritos bíblicos fizeram um
trabalho notável.
E a transmissão do texto bíblico?
Uma das críticas mais frequentes diz respeito à transmissão do texto bíblico. Seria impossível que este tenha chegado até nós intacto passados tantos séculos, uma vez que centenas de copistas participaram da retranscrição dos manuscristos. Os erros cometidos nas primeiras cópias eram repetidos pelos copistas seguintes, que, por sua vez, cometeram outros erros… Como podemos ter a certeza de que a nossa Bíblia relata correctamente o que os autores queriam transmitir? A descoberta dos célebres manuscritos do Mar Morto lançou uma nova luz sobre a história da transmissão dos textos e sobre o trabalho dos copistas.
Todos os manuscritos encontrados, excepto um, datam do primeiro e do segundo séculos antes da nossa era. São os manuscritos bíblicos mais antigos de que dispomos. Os textos destes manuscritos, alguns séculos mais recentes do que os originais, são extremamente semelhantes aos manuscritos utilizados pelos tradutores das nossas Bíblias actuais.
Há, portanto, muito poucas razões para duvidar da exactidão dos nossos textos bíblicos actuais.

Conclusão.
Este breve resumo das ligações entre a arqueologia e a Bíblia confirma a fiabilidade da Bíblia. É muito raro poder apresentar provas, mas numerosos argumentos vêm explicar ou confirmar. As descobertas arqueológicas nunca virão substituir a fé. O centro da mensagem bíblica – a salvação em Jesus Cristo – não pode ser ilustrado pelas descobertas arqueológicas. Por sua vez, os dados históricos utilizados pelos escritores bíblicos para transmitir a história da salvação podem ser confirmados pela arqueologia. E da fé na historicidade dos eventos bíblicos à fé bíblica na salvação vai apenas um passo…

02/09/2011

EVIDÊNCIAS HISTÓRICAS E ARQUEOLÓGICAS MENCIONADAS NA BÍBLIA

A- O que dizer das várias versões de um dilúvio em diferentes culturas espalhadas pelo mundo?
1- Grécia - Os gregos antigos diziam que Deucalião fora avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à Terra por causa da maldade dos seus habitantes. Por isso, Deucalião construiu uma arca para sobreviver à catástrofe. No final do dilúvio, essa arca teria pousado no Monte Parnaso.
2- Índia - A tradição hindu conta que Manu foi avisado de uma inundação, tendo construído um navio no qual só ele escapou.
3- China - A tradição chinesa diz que Fa-He, fundador da civilização, escapou com a esposa, três filhos e três filhas, de uma inundação resultante da rebelião do homem contra o Céu.
4- Ilhas Fiji - Os habitantes de Fiji contam que no Dilúvio só se salvaram 8 pessoas.
5- Perú - Os peruanos dizem que um homem e uma mulher se salvaram num caixão que ficou flutuando nas águas da inundação.
6- México - A tradição mexicana diz que um homem, sua mulher e filhos, dentro de um navio, foram salvos de um Dilúvio que cobriu a Terra.
7- Inglaterra - Os druidas conservavam a tradição de que o mundo tinha sido povoado de novo por um justo patriarca, que se salvara num possante navio de uma inundação enviada à Terra pelo Ser Supremo, em resultado da maldade do homem.
8- Índios americanos - Os índios americanos têm várias lendas segundo as quais uma, três ou oito pessoas se salvaram num barco acima do nível das águas, no cume de um alto monte.
9- Polinésia - Os polinésios têm histórias de um dilúvio onde 8 pessoas escaparam.
B- Ao mesmo tempo – Os efeitos de Babel.
Em Fevereiro de 2008, arqueólogos alemães e peruanos anunciaram (CLICAR)a descoberta do monumento mais antigo que se conhece na América do Sul (CLICAR). Segundo eles, a praça circular foi erigida entre os anos 3500 e 3000 A.C. e situa-se na costa norte do Perú. As escavações mostram que a civilização surgiu no Perú ao mesmo tempo que as civilizações da Mesopotâmia e do sul da Ásia.
Ruth Shady, destacada arqueóloga peruana e conselheira do Instituto Nacional de Cultura do Perú, disse que a descoberta “LEVANTA QUESTÕES QUANTO AO QUE TERÁ LEVADO AS CIVILIZAÇÕES A FLORESCEREM PELO PLANETA, MAIS OU MENOS NA MESMA ALTURA“.
O artigo da UOL lembra: “COMO AS CIDADES SURGIRAM EM LOCAIS TÃO DIFERENTES DO PLANETA EM UM [sic]PERÍODO PRÓXIMO DE TEMPO É AINDA UMA QUESTÃO SEM RESPOSTA.“
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Claro que isto não é nenhuma “QUESTÃO SEM RESPOSTA” para os cristãos que acreditam na Bíblia, que sabem que as diferentes civilizações se dispersaram, num curto período de tempo, após o episódio de Babel (Génesis 11:9).
Muitos dos novos grupos de populações levariam consigo o conhecimento necessário para construir edifícios, causando o aparecimento brusco de civilizações, ao longo do planeta. Aqueles que não possuíssem esse conhecimento seriam obrigados a “começar de novo”, talvez em cavernas ou outros tipos de abrigo similares, estabelecendo tipos de sociedades diferentes para, mais tarde, o pensamento evolucionista racista enquadrar no seu conto de fada científico.
Esta dispersão dos novos grupos de populações está associado, também, ao aparecimento súbito das diferentes famílias linguísticas. Desta forma, não é surpreendente ler declarações como a de Bill Bryson, jornalista evolucionista, emMOTHER TONGUE, a falar sobre a origem das línguas:
“ONE OF THE GREATEST MYSTERIES OF PREHISTORIC IS HOW PEOPLE IN WIDELY SEPARATED PLACES SUDDENLY AND SPONTANEOUSLY DEVELOPED THE CAPACITY FOR LANGUAGE AT ROUGHLY THE SAME TIME. IT WAS AS IF PEOPLE CARRIED AROUND IN THEIR HEADS A GENETIC ALARM CLOCK THAT SUDDENLY WENT OFF ALL AROUND THE WORLD AND LED DIFFERENT GROUPS IN WIDELY SCATTERED PLACES ON EVERY CONTINENT TO CREATE LANGUAGES” (Um dos grandes mistérios da pré-história está relacionado com o facto de pessoas de lugares muito afastados terem desenvolvido subita e espontaneamente, praticamente ao mesmo tempo, a capacidade da linguagem. Foi como se as pessoas transportassem nas suas cabeças um alarme genético que, subitamente, despertou em todo o mundo e fez com que diferentes grupos espalhados em todos os continentes criassem línguas) (Bryson, B. (1991) “MOTHER TONGUE“, England: London, pág. 14)
Do ponto de vista evolucionista, não há uma explicação cabal para o facto de as diferentes civilizações, assim como as famílias linguísticas, terem surgido repentinamente e quase ao mesmo tempo. O evolucionista vê-se na posição embaraçosa de ter de explicar por que razão os homens anatomicamente modernos andam pela Terra há cerca de 200.000 anos e há cerca de 5000 anos … criaram cidades e línguas na mesma altura.
Quando as palas são retiradas, podemos ver que o relato de Génesis não mente naquilo que diz em relação à origem das civilizações e das línguas.
C - Adão e Eva – facto ou ficção?
Exposição conduzida pelo Dr. Rodrigo Silva a respeito da narrativa de Génesis sobre Adão e Eva.
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[Youtube=http://www.youtube.com/watch?v=5pw7ageeYpA]
[Youtube=http://www.youtube.com/watch?v=9nwadQqLqiw]
O SINETE E O SELO DE ADÃO E EVA
O sinete de “Adão e Eva” (CLICAR)foi descoberto em 1932 pelo Dr. Speiser, do Museu da Universidade da Pensilvânia, em Tepe Gawra, 19 quilómetros a norte de Nínive, antiga capital assíria [*1].
Ele datou este sinete de cerca de 3500 A.C. e declarou que o mesmo sugeria nitidamente a história de Adão e Eva: nus, um homem e uma mulher andavam sob um profundo abatimento e de coração quebrantado, seguidos por uma serpente.
Encontra-se hoje no Museu da Universidade, em Filadélfia.
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O selo de “Adão e Eva” (CLICAR) foi descoberto na Mesopotâmia pelo arqueólogo George Smith, do Museu Britânico, e datado de 2200 a 2100 A.C.. A cena retratada no selo sugeria-lhe a história bíblica da tentação de Adão e Eva.
Um homem e uma mulher estão sentados ao pé de uma árvore. Uma serpente está atrás da mulher.
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Não prova o capítulo 1 e 2 de Génesis, mas é deveras sugestivo.
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REFERÊNCIAS OU NOTAS:
[*1] – Halley, H. (1983) “Manual Bíblico”, São Paulo, S.P., SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, pág. 68

D- A Torre de Babel e as evidências arqueológicas.
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Em Fevereiro de 2008, arqueólogos alemães e peruanos anunciaram a descoberta do monumento mais antigo que se conhece na América do Sul (Em português). Segundo eles, a praça circular foi erigida entre os anos 3500 e 3000 A.C. e situa-se na costa norte do Perú. As escavações mostram que a civilização surgiu no Perú ao mesmo tempo que as civilizações da Mesopotâmia e do sul da Ásia.
Ruth Shady, destacada arqueóloga peruana e conselheira do Instituto Nacional de Cultura do Perú, disse que a descoberta “LEVANTA QUESTÕES QUANTO AO QUE TERÁ LEVADO AS CIVILIZAÇÕES A FLORESCEREM PELO PLANETA, MAIS OU MENOS NA MESMA ALTURA“.
O artigo da UOL  lembra: “COMO AS CIDADES SURGIRAM EM LOCAIS TÃO DIFERENTES DO PLANETA EM UM [sic]PERÍODO PRÓXIMO DE TEMPO É AINDA UMA QUESTÃO SEM RESPOSTA.“

A ARQUEOLOGIA CONFIRMA CONSTANTEMENTE A HISTORICIDADE DA BÍBLIA, MOSTRANDO QUE A FÉ DO CRISTÃO ASSENTA EM FACTOS HISTÓRICOS, REAIS.
LOCAIS / CONSTRUÇÕES
E- O muro de Neemias.
Em Novembro de 2007, uma equipa de arqueólogos descobriu (CLICAR)aquilo que eles acreditam ser parte do muro reconstruído por Neemias (NEEEMIAS 2:17;6:15). Aparentemente, a descoberta foi acidental… o resultado de uma tentativa de restaurar uma torre em estado precário. Daí a surpresa por parte dos arqueólogos.
“FICÁMOS SURPREENDIDOS“, admitiu a Drª Eilat Mazar, líder da equipa, não deixando de notar que esta descoberta foi feita numa altura em que muitos estudiosos afirmavam que o muro nunca existiu.
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A Bíblia é culpada até prova em contrário. É assim que funciona o pensamento dos cépticos. Mas, como sempre, Deus tem a última palavra.

F- O palácio da rainha de Sába.
Sabá foi um reino localizado no sudoeste da Arábia que existiu entre 900 A.C. e 1000 A.C.. A Bíblia diz-nos em I Reis capítulo 10 que a rainha de Sába ouviu falar da grande sabedoria do rei Salomão e foi visitá-lo para constatar essa fama com os seus próprios olhos:
“TENDO A RAINHA DE SABÁ OUVIDO DA FAMA DE SALOMÃO, NO QUE CONCERNE AO NOME DO SENHOR, VEIO PROVÁ-LO POR ENIGMAS.” (I REIS 10:1)
“E DISSE AO REI: ERA VERDADE O QUE OUVI NA MINHA TERRA, ACERCA DOS TEUS FEITOS E DA TUA SABEDORIA. CONTUDO EU NÃO O ACREDITAVA, ATÉ QUE VIM E OS MEUS OLHOS O VIRAM.” (I REIS 10:6-7)
O ano passado (2008),um grupo de arqueólogos alemães, da universidade de Hamburgo, descobriu (CLICAR)os restos do seu palácio, na Etiópia.
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A arqueologia confirma, constantemente, a historicidade da bíblia, mostrando que a fé cristã assenta em factos históricos, reais. A fama de Salomão chegou aos ouvidos da rainha de Sába e esta quis vir experimentá-lo pessoalmente. Não saiu defraudada.
Admiro muito o rei Salomão. O livro de Provérbios, escrito por ele, é um dos meus preferidos da Bíblia. Muita gente não deve saber mas algumas expressões que hoje se dizem por aí têm por base este livro. Já deves ter ouvido algo do género: “ATÉ UM IDIOTA PASSA POR INTELIGENTE, SE FICAR CALADO“. Só não sabias que se baseia em Provérbios 17:28.

G- Tanque de Siloé descoberto.
O evangelista João relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (JOÃO 9:7).
Em Agosto de 2005, este tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores encontrava-se a reparar um cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu um reservatório de água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram (CLICAR)que esse reservatório era o tanque de Siloé, mencionado no evangelho de João.
“OS ACADÉMICOS D IZIAM QUE O TANQUE DE SILOÉ NÃO EXISTIA E QUE JOÃO ESTAVA APENAS A UTILIZAR UM CONCEITO RELIGIOSO” para ilustrar uma situação, afirmou James Charlesworth, estudioso do Novo Testamento no Seminário Teológico de Princeton, nos Estados Unidos da América. [Faz lembrar aqueles cristãos que dizem que o relato de Adão e Eva não é verdadeira História, mas serve apenas para ilustrar que Deus é a causa primeira.]
A descoberta do tanque de Siloé mostra que um evangelho que muitos pensavam conter apenas “TEOLOGIA PURA” está “ALICERÇADO EM HISTÓRIA“, disse Charlesworth.
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É. Os cépticos diziam que o tanque de Siloé não existia e que João tinha inventado tudo. Os cépticos podem dizer o que quiserem mas a verdade é que a Arqueologia continuará a comprovar o carácter histórico da Bíblia.