27/11/2010

A UNIVERSIDADE HEBRAICA ANUNCIA DESCOBERTA DE DOCUMENTO COM 3.400 ANOS.

A Universidade Hebraica de Jerusalém divulgou a descoberta de um pequeno pedaço de argila de aproximadamente 3,4 mil anos. Segundo a instituição, o objecto foi descoberto nas muralhas da cidade antiga e é o documento escrito mais antigo da história de Jerusalém.
Os cientistas acreditam que o fragmento fazia parte de uma tabuleta que, por sua vez, pertencia aos arquivos reais da época da Idade do Bronze, muito antes de a cidade ser conquistada por David.
O fragmento é muito pequeno, com 2 cm por 2,8 cm, e contém símbolos cuneiformes do idioma acádio. Os cientistas afirmam que os significados das palavras não têm grande importância (os pesquisadores traduziram palavras como “você”, “onde”, “tarde” e outras), ao contrário da sua forma, de grande nível, o que indica ter sido escrita por um escriba muito hábil o que, por sua vez, indica que documento pertenceu à realeza da época. Contribui para essa hipótese um exame que indica que a argila da tabuleta é da região de Jerusalém, e não de outro reino da época.
Ainda de acordo com a universidade, o fragmento é cerca de 600 anos mais velho que o documento que até então era considerado o mais antigo. O pedaço de argila indica ainda, segundo os cientistas, que Jerusalém era uma cidade importante durante a época, o que vai contra o que se acreditava até agora, de que esse centro urbano só foi ganhar importância anos mais tarde.

Israelitas descobrem tesouro da época do Império Romano
A maior colecção de moedas raras já encontrada em uma escavação científica do período da revolta judaica de Bar-Kokhba contra os romanos foi descoberta em uma caverna por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade Bar-Ilan.
As moedas foram encontradas em três lotes, em uma caverna localizada na reserva natural das montanhas da Judeia. O tesouro inclui moedas de ouro, prata e bronze, assim como armas e cerâmica.

A descoberta foi feita durante a pesquisa e mapeamento da caverna realizada por Boaz Langford e Amos Frumkin, da unidade de pesquisa de cavernas do departamento de geografia da Universidade Hebraica, juntamente com Boaz Zissu e Hanan Eshel da Universidade Bar-Ilan.
As cerca de 120 moedas foram descobertas dentro de uma caverna que tem uma “ala escondida”. A abertura dessa ala levou a uma pequena câmara que, por sua vez, se abre para uma sala que servia de esconderijo para os combatentes judeus de Bar-Kochba.
A maior parte das moedas descobertas está em excelentes condições. Elas eram prensadas por cima das moedas romanas pelos rebeldes. As novas marcas mostram imagens judaicas e palavras (por exemplo, a fachada do Templo de Jerusalém e o slogan “para a liberdade de Jerusalém”).
Outras moedas encontradas, de ouro, prata e bronze, são moedas romanas do período e cunhadas em outras partes do império romano ou em Israel.


24/11/2010

AS CONSTRUÇÕES DE SALOMÃO

Mesquita de Omar, com um exemplo de
reconstrução do templo de
Salomão.
Sabemos muito pouco sobre as realizações arquitectónicas de David. Preocupado com a expansão do seu reino, restava-lhe, certamente, pouco tempo para construir. As grandes construções só são possíveis em tempo de paz. Essa paz foi parte da herança deixada por David ao seu filho Salomão, que recolheu os frutos dos esforços do seu pai. Assim, Salomão pôde consagrar uma parte importante do seu tempo a cultivar a sabedoria, a arte e a estética. O modo como ele evidenciou a grandeza da sua monarquia oriental foi imortalizada num provérbio.
Há indícios bíblicos e arqueológicos que nos indicam que, para tornar possível esse fausto, o povo devia ser pesadamente tributado. Isso pode ver-se claramente em 2ª Reis 12, que conta o acesso ao trono de Roboão, o filho de Salomão. As tribos do Norte do país recusaram reconhecer Roboão, uma vez que ele tinha a intenção de lhes impor um jugo tão pesado como o do seu pai Salomão. Aparentemente, as exigências de Salomão suscitavam um descontentamento cada vez maior.
Os arqueólogos que estudam o período de unificação do Reino servem-se de dois versículos bíblicos como ponto de partida das suas investigações. Em 1ª Reis 9:15 podemos ler: “E esta é a causa do tributo que impôs o rei Salomão, para edificar a Casa do Senhor, e a sua casa, e Milo, e o muro de Jerusalém, como também a Hazor, e a Megido, e a Geze.” 1ª Reis 9:19 acrescenta: “…e todas as cidades das munições que Salomão tinha, e as cidades dos carros, e as cidades dos cavaleiros, e o que o desejo de Salomão quis edificar em Jerusalém, e no Líbano, e em toda a terra do seu domínio.” O que Ramsés II foi para o Egipto, foi-o Salomão para Israel. A Bíblia afirma que Salomão tomou a iniciativa de numerosas construções. Esse facto é confirmado pelas descobertas arqueológicas, como veremos no decorrer deste estudo.
1. O Templo de Salomão.
As numerosas escavações feitas em Jerusalém não permitiram descobrir os vestígios do templo de Salomão. Geralmente, presume-se que esse templo foi construído sobre o terreno rochoso mais elevado, onde se situa actualmente a Mesquita de Omar. O templo de Salomão foi destruído em 586 a. C., na altura da tomada de Jerusalém pelos babilónios. Os vestígios foram, provavelmente, totalmente eliminado pelos construtores posteriores, como Zorobabel e Herodes. Alguns arqueólogos chamaram a atenção para uma fissura na alvenaria perto da extremidade Sul do muro da esplanada do templo e sugerem que essas pedras podem datar do tempo de Salomão. Mas não dispomos de nenhuma prova que confirme essa hipótese.
A partir de 1ª Reis 6 e 7, onde podemos ler uma descrição pormenorizada do templo, numerosos pesquisadores tentaram realizar uma maqueta. Hoje, é possível termos uma ideia relativamente fiável do templo.
Jerusalém no tempo
de Salomão.
2. O palácio de Salomão.
Tal como aconteceu com o templo, nada estou do grande palácio que Salomão mandou construir em madeira de cedro. As informações fornecidas por 1ª Reis 7 permitem-nos supor que o palácio teria sido construído ao lado do templo, e que ainda era maior do que este. A construção do palácio demorou treze anos, enquanto que, para o templo bastaram sete anos. Tudo leva a crer que o templo fazia parte de todo o complexo ligado ao palácio, como era o caso em Tell Tayinat, na Síria. De todos os templos encontrados, é o que mais se assemelha ao templo de Salomão.
3. O Milo (2ª Sam. 5:9; 1ª Reis 9:15,24)
Em certas versões bíblicas, esta palavra não foi traduzida, porque os tradutores não chegaram a acordado quanto ao seu significado. É derivada de uma palavra que significa “encher”. “Milo” designaria, portanto, alguma coisa que se pode encher de um modo ou de outro. Depois de ter trazido à luz uma pequena parte da cidade antiga de Jerusalém nos anos sessenta, Kathleen Kenyon avançou a hipótese de que Milo fosse uma série de terraços formados por rochas, realizados ao longo das encostas da cidade velha. Esses terraços estavam “cheios” de uma grande quantidade de pedras, necessárias para o seu nivelamento. As escavações realizadas mais tarde pela Universidade Hebraica permitiram concluir que esses terraços tinham sido construídos depois da época de Salomão. No entanto, sob os terraços, foi descoberta uma barreira em pedra que data do tempo de Salomão e que servia para facilitar a defesa da cidade. é muito provável que esta barreira, cheia de pedras, fosse de facto, o Milo de Salomão. 
Base em bronze para uma bacia
destinada às purificações
rituais.
4. A metalurgia.
1ª Reis 7 descrevem vários objectos destinados ao templo e fabricados em cobre e noutros metais. O mais notável desses objectos foi, certamente, a bacia de latão fabricada numa só peça. Com os seus cinto metros de diâmetro, este exemplo de habilidade metalúrgica suscitaria ainda hoje a admiração. Um estudo recente das dimensões de outras especificidades desta bacia, descritas em 1ª Reis 7, pôs em evidência uma notável exactidão matemática. Era realmente necessária uma tecnologia avançada para conseguir esta proeza!
Em várias zonas do recinto do templo havia outras bacias mais pequenas, colocadas sobre bases. Uma delas, em bronze, datando desta época, foi encontrada em Tel es-Saidiyeh, no vale do Jordão. A base, ornamentada com romãs, é semelhante às das bacias descritas em 1ª Reis 7:38.
Muito antes deste tempo, tinham sido exploradas minas de metais e, principalmente, de cobre na península do Sinai. Os egípcios primeiro, depois os israelitas, utilizaram estas mins de cobre situadas perto de Timna, a alguns quilómetros a Norte do golfo de Acaba. Os vestígios mostram que o seu apogeu se deu no tempo de Salomão. A maior parte dos arqueólogos afirmam que os objectos citados em 1ª Reis 7 foram realizados a partir do cobre extraído restas minas. A fundição do minério fazia-se no próprio lugar, sendo depois o cobre transportado, para com ele se forjarem os objectos necessários ao templo.

Ostracon datando de
1000-800 a.C, com a
inscrição "Ouro de Ofir,
para Bete-Horom".
5. O comércio.
Os minérios foram, provavelmente, transportados por caravanas que pertenciam às autoridades. A Bíblia menciona o comércio lucrativo de Salomão com os povos vizinhos (1ª Reis 9:26-28). Os arqueólogos descobriram um número importante de cidades construídas no tempo de Salomão, que tinham muitos edifícios públicos, entre os quais havia vários claramente destinados à conservação de estoques. Tudo parece indicar que Salomão mandou construir essas cidades-armazém em lugares estratégicos em todo o país, a fim de permitir um transporte rápido das mercadorias. Numerosos ostracons (pedaços de objectos de barro contendo partes de textos) mais recentes foram identificados como sendo uma espécie de recibos para mercadorias transportadas de um depósito para outro. Um desses textos fala mesmo de Ouro de Ofir, como em 1 ª Reis 9:28.

Cidade de Megido

Maqueta da cidade de Megido,
de acordo com as descobertas feitas no lugar.
O comércio com o Egipto necessitava de longas viagens através do deserto do Sinai, onde as tribos nómadas agressivas espreitavam e pilhavam as caravanas. No reinado de Salomão, o Neguev, a região desértica ao Sul da Palestina, era protegido por uma rede de fortificações situadas ao longo dos itinerários seguidos pelas caravanas, a fim de preservar os interesses comerciais de Salomão e defender a fronteira Sul de Israel. Era nestas fortificações que os transportadores podiam passar a noite. Os soldados que aí estavam colocados tinham por missão proteger as caravanas contra os bandos de ladrões itinerantes. Assim, Salomão conseguiu, ao mesmo tempo, preservar os seus investimentos comerciais e aumentar a fama do seu reino.
6. Hazor, Megido e Gezer.Os dados arqueológicos mais espectaculares, relativos ao tempo de Salomão, vêm-nos das três cidades mencionadas em 1ª Reis 9:15: Hazor, Megido e Gezer. A história da descoberta arqueológica destas três cidades estende-se por um período de sessenta anos aproximadamente, a partir das primeiras escavações perto de Gezer, por volta de 1910, até às mais recentes, perto de Megido.
Já mencionámos as escavações feitas por R. A. S. Macalister perto de Gezer. A sua técnica era a habitual naquela época, mas o número limitado de supervisores teve como consequência que nem todas as descobertas foram registadas de modo satisfatório. No relatório final da sua campanha arqueológica, ele apenas pôde apresentar algumas provas a respeito da cidade de Salomão. Se a sua hipótese se tivesse revelado exacta, isso significaria que a afirmação bíblica de 1ª Reis 9:15, segundo a qual Salomão tinha mandado construir Gezer, estava errada.
Reconstrução de uma porta
em Hazor.
Quando se fizeram as escavações em Megido, nos anos trinta, foram descobertos muitos elementos relativos à época de Salomão. Esta cidade possuía muralhas, que incluíam várias casamatas (pequenas divisões fortificas, situadas entre as duas paredes das muralhas, que reforçavam as defesas). A porta da cidade, que fazia parte das muralhas, é considerada única na história da arqueologia. Geralmente, a porta era o elo fraco na fortificação de uma cidade. Para reduzir a sua vulnerabilidade, construía-se uma torre de cada lado da porta, assim como vários pequenos portões de acesso ao interior da mesma. A porta que Salomão mandou construir em Megido era ladeada por duas torres de cada lado da porta, assim como vários pequenos portões de acesso ao interior da mesma. A porta que Salomão mandou construir em Megido era ladeada por duas torres e munida de quatro portões internos (em vez dos dois ou três habituais). Tinha sido igualmente construída, de um lado e do outro de cada pequena porta interior, uma sala para os guardas. Um inimigo potencial teria, portanto, que atravessar quatro portões defendidos, cada um deles, por vários guardas.
Escavações em Hazor permitiram trazer
à luz uma porta datada da época de
Salomão semelhante à de Megido.
A parte Sul dos vestígios encontrados revela um grande edifício, constituído por um grande pátio, com varas salas longas e estreitas. Tratava-se das estrebarias da valaria de Salomão, mencionadas em 1ª Reis 9:19. ao lado das estrebarias encontrava-se um palácio imponente que servia, provavelmente, de residência a Salomão quando este estava fora de Jerusalém.
Um bom número de outros edifícios importantes, entre os quais um segundo complexo de estrebarias, a Norte da cidade, também datam do tempo de Salomão. Contrariamente às escavações realizadas perto de Gezer, as descobertas feitas em Megido confirmam fortemente o relato bíblico do reino de Salomão.
Nos anos cinquenta, foram deitas escavações em Hazor, a Norte do lago da Galileia, dirigidas por Yigael Yadin. A camada que datava da época de Salomão revelou uma porta que, pelas suas dimensões, pela sua forma e pelo seu estilo, era praticamente idêntica à encontrada em Megido. Isto sugere, não só que foram construídas na mesma época, mas também que foram obra do mesmo arquitecto. Talvez elas sejam o testemunho de um plano arquitectónico ambicioso de Salomão para as suas cidades reais (ver 1ª Reis 9:15).
Esta questão intrigante tornou-se ainda mais importante quando Yadin examinou de perto as suas descobertas. As semelhanças entre as portas de Hazor e de Megido eram demasiado evidentes para serem ignoradas. Então, interrogou-se sobre a possibilidade de, nas escavações realizadas antes em Gezer – de modo bastante negligente – se terem enganado na identificação de uma porta do tempo de Salomão. As semelhanças notáveis entre Hazor e Megido pareciam confirmar realmente o relato de 1ª Reis 9:15. Nesse caso, poderia presumir-se que Gezer estava munida de uma porta semelhante…
Em Megido e Gezer foram descobertas
construções semelhantes.
Ao estudar os relatórios de Gezer, Yadin notou que se fazia menção de uma construção perto das muralhas, identificada por Macalister como uma fortaleza do tempo dos Macabeus, ou seja, por volta de 150 anos a.C..Ficou impressionado por constatar que uma parte deste edifício tinha exactamente a mesma forma que metade das portas de Megido e de Hazor. Além disso, os desenhos indicavam mais ou menos as mesmas dimensões. Nesse preciso momento, uma equipa americana estava ocupada a fazer escavações em Gezer. A pedido de Yadin, essa equipa aceitou deitar mão outra vez à “fortaleza macabeia”. Foi assim que a outra metade da porta foi descoberta… e preencheu todas as expectativas. Chegou-se à conclusão de que esta porta datava, realmente, do tempo de Salomão. O relato de 1ª Reis 9:15 era, portanto, exacto. As três cidades, Hazor, Megido e Gezer, tinham portas que datavam da época de Salomão, idênticas quanto à forma, à dimensão e ao processo de construção. A hipótese de um plano global de construção sugerido em 1ª Reis 9:15 confirmou-se.
Mas a história não acaba aqui. Em consequência das escavações feitas perto da porta de Hazor, Yadin notou que o muro de Salomão era de um estilo diferente do de Megido. Em vez de uma muralha com reforços salientes e reentrantes, descobriu uma muralha com casamatas. Este tipo de muralha consiste em dois muros paralelos, relativamente estreitos, distantes um do outro mais ou menos 3 metros. De cinco em cinco ou de oito em oito metros, os dois muros são ligados por muretes de junção, formando assim salas isoladas, que podem ser usadas como depósito ou até como habitação. Em tempo de guerra, a muralha podia ser reforçada enchendo essas divisões com escombros.
Vista da porta de Salomão,
em Megido.
Ao analisar a semelhança entre as portas das três cidades, Yadin pensou que o mesmo deveria acontecer com as muralhas. Ter-se-iam enganado os arqueólogos em Megido? Já tinham cometido outros erros… Onde é que devia ser procurada a muralha do tempo de Salomão em Gezer? Yadin estudou de novo os relatórios sobre Gezer e descobriu uma estrutura em casamatas que, segundo os pesquisadores americanos, estava ligada à porta de Salomão. Concluiu-se daí que tanto Hazor como Gezer tinham portas com um sistema de quatro portões internos bem como muralhas em casamata, enquanto que Megido tinha um outro tipo de muro, embora a porta fosse idêntica. Yadin estava cada vez mais convencido de que os arqueólogos tinham cometido erros a respeito de Megido. Depois de terminar os seus trabalhos em Hazor, começou novas escavações em Megido. Mandou limpar o muro com os reforços salientes e reentrantes, a fim de verificar se não haveria casamatas debaixo dos escombros. As suas escavações em Hazor tinham demonstrado que, na época do rei Acab, tinha sido construído um muro maciço com reforços sobre a muralha em casamatas. Teriam feito a mesma coisa em Megido? Com efeito, quando a limpeza terminou, apareceu um muro em casamatas, idêntico aos de Hazor e de Gezer. O estudo das cerâmica encontrada no lugar confirmou a hipótese de Yadin, esta muralha em casamatas datava da época de Salomão, enquanto que o muro maciço com reforços reentrantes e salientes tinha sido construído um século mais tarde, no reinado de Acab.
Assim terminava uma grande aventura arqueológica. A sugestão feita em 1ª Reis 9:15, segundo a qual as construções de Hazor, Megido e Gezer faziam parte de um imenso plano arquitectónico do rei Salomão, foi confirmada de modo notável. As evidências são tais que nenhum arqueólogo moderno duvida ainda da exactidão deste texto bíblico. Depois das escavações feitas em 1910, tudo parecia indicar o contrário, mas os trabalhas de Yadin provocaram uma reviravolta na situação.
Conclusão:
Grande número de pesquisadores confirma que os dados bíblicos relativos à unificação do reino são particularmente exactos. Não temos informações arqueológicas que contrariem esse relatos. Muito pelo contrário. Todas as descobertas vêm corroborar a exactidão das informações contidas neste capítulos da Bíblia.

17/11/2010

O REINO DIVIDIDO: A INVASÃO DE SISAQUE.

Infelizmente, dispomos de muito poucos dados arqueológicos concretos relativos à divisão de Israel em duas nações distintas, que ocorreu depois do reinado de Salomão. No entanto, é de salientar a existência de dois estilos diferentes de olaria, no Norte e no Sul do território inicial. Do mesmo modo, desenvolveram-se dois dialectos diferentes, provenientes do hebraico, revelando a separação social e política.
No entanto, a arqueologia confirma apenas as grandes linhas dessa cisão. Não disponde de uma descoberta arqueológica de vulto neste aspecto, dependemos de um grande número de pequenas descobertas que nos dão informações sobres essa época.
No quinto ano do rei Roboão, filho de Salomão, Sisaque, rei do Egipto, invadiu o reino de Judá. Destruiu um certo número de cidades e levou os tesouros do templo (1ª Reis 14:25,26; 2ª Crónicas 12:4). Segundo os arqueólogos, a destruição dessas cidades bíblicas teve lugar por volta do fim do século X a.C. Este período tornou-se um ponto de referencia importante para o estudo das descobertas arqueológicas, de tal maneira são numerosos os vestígios de destruição no conjunto do território de Judá.
Óstraca de Laquis IV
Biblical Archaeology Review,
1984, N. 2, p. 75
Depois da partida de Sisaque, Roboão parece ter fortificado bastante o seu reino. Embora a Bíblia mencione de passagem essa campanha de reconstrução, abundam os dados arqueológicos nesse sentido. Tudo leva a crer que Roboão reconstruiu Laquis de modo magistral. Era uma das cidades mais importantes a sudoeste de Jerusalém. Um grande edifício, semelhante a um palácio, foi construído sobre uma imponente plataforma no centro da cidade. ainda hoje, esta construção é o elemento mais notável deste lugar. Os pesquisadores pensam que se trata do palácio de Roboão, quando ele ia para fora de Jerusalém. Dado que as cidades reais de Hazor, Megido e de Gezer, construídas por Salomão, pertenciam todas a Jeroboão, que reinava sobre o reino do norte, Roboão transformou Laquis na segunda cidade real de Judá. Foram edificadas fortificações impressionantes, entre as quais uma dupla muralha, destinada, provavelmente, a proteger a cidade contra um novo ataque dos egípcios. Com efeito, Laquis estava situada perto da fronteira ocidental do território habitado de Judá. As planícies, situadas um pouco mais a oeste, eram ocupadas pelos filisteus, que se aliavam muitas vezes aos egípcios.
Jeroboão.
Quando Jeroboão se separou da casa de David, com as dez tribos do Norte, teve que ter em conta os adoradores fiéis que continuavam a ir ao templo, em Jerusalém. Eles levavam consigo animais e mercadorias destinados aos sacrifícios, debilitando assim a economia do seu reino em proveito do reino de Judá. Por isso, mandou construir dois templos nas duas extremidades do seu reino: um em Betel, perto de Jerusalém, para acolher os peregrinos que se dirigiam para o templo de Jerusalém, e o outro em Dã, no extremo Norte do país, onde existia já um lugar sagrado (Juízes 18).
No entanto, as escavações feitas em Betel não permitiram encontrar o templo. Mas, em Dã, a expedição israelo-americana descobriu os vestígios do que foi provavelmente um santuário. Na Antiguidade, os visitantes penetravam na cidade de Dã por uma grande porta e atravessavam uma ampla praça onde se erguia uma espécie de pódio sobre o qual o rei ou juiz podiam presidir. Seguindo um caminho monumental, pavimentado com grandes pedras planas (é uma das grandes construções do tempo dos reis de Israel mais bem conservadas entre as encontradas até agora), eles atingiam finalmente o centro da cidade. Em avenida atravessava a cidade de lado a lado e levava igualmente ao recinto do templo. O pátio do templo também era pavimentado com pedras cuidadosamente talhadas. Uma grande escadaria conduzia a um promontório realizado graças a um trabalho de construção notável. Os arqueólogos não descobriram nada sobre esta elevação, embora um templo ou um santuário tivessem provavelmente ocupado esse lugar naquele tempo. Alguns arqueólogos pensam que terá sido um grande altar destinado a sacrifícios em massa. A Bíblia chama a esse altar um “lugar alto”. Seja como for, não resta qualquer dúvida de que foi um lugar sagrado mandado construir por Jeroboão e que a Bíblia menciona em 1ª Reis 12:29. (PARA ENTRAR NO TEMA QUE DÁ SEGUIMENTO A ESTE - CLICAR)

14/11/2010

A GRANDE PIRAMIDE DE KEOPS

Numa paisagem monocromática de tons ocres, emergindo da areia do deserto, levantam-se orgulhos mais de dois milhões e meio blocos de pedra que pesam entre dois e sessenta toneladas cada um. Hoje, para o seu transporte, seriam necessários 800,000 camiões de grande tonelagem, que colocados em linha, iriam de Cádiz até à Sibéria. Na área que ocupa a Grande Pirâmide caberiam oito campos de futebol e a sua altura é a de um prédio de 50 andares. E, apesar de tais colossais proporções, a orientação de ângulo e simetria são contadas apenas por milímetros. Para muitos, a sua precisão só pode ser explicada porque ela foi construída para os deuses. Quando mesmo o presidente norte-americano Ulysses S. Grant, que visitou a chamada Pirâmide de Keops, por ocasião de uma viagem ao redor do mundo, com outras personalidades, disse: "Embora este monte de pedras vença qualquer outro monumento que tenhamos visitado e seja admirável pela sua construção, venceria qualquer uma das nossas mais ilustres maravilhas apesar de ser um monumento velho calculo que o rei Quéops, teve que ser um tirano tão horrível, cruel e opressor que até nós habituados a dar ordens lhe teríamos de obedecer, por isso nenhum dos cidadãos dos Estados Unidos lhe dedica nenhum aplauso.”
Mas vamos voltar no tempo. Plínio disse referindo-se a esta construção: "No coração de quem a vê, nasce um desejo de compreensão e de reconhecimento pela linguagem que ela exprime.” A confirmar, os viajantes da época clássica já manifestavam a sua surpresa face à total ausência de aparatos tecnológicos no âmbito da construção das pirâmides. A Física, a Geometria ou a Matemática, tem tentado, com pouco sucesso, explicar o como e o porquê de tão ciclópica construção.
Os dados históricos relacionados com o término da sua construção, simplesmente, não existem. Algumas lendas só têm as cores daquelas eras, cor e os símbolos escritos nas suas superfícies externas. Abd-al-Latif, historiador árabe do século XIII, disse que ela é que tinha gravações em caracteres opacos, um número tão grande de inscrições que você / eles poderiam encher dez mil páginas.
Heródoto, que contemplou a pirâmide por volta do ano 440 a.C, comenta os mesmos sinais. A sua interpretação era para ele tão desconhecido quanto para o guia que o acompanhava que a Pirâmide fala de forma misteriosa, os seus símbolos representaram o montante que o fabricante o representante (Keopes) pagou em rabanetes, cebolas e alhos para dar de comer aos trabalhadores, ascendendo, exactamente, à quantia de 1.600 talentos de prata. E é que as interpretações em torno desta construção são para todos os gostos.
O jovem filho de Harun, Abdullah Para o Mamun, subiu ao trono no ano 813 DC fundo universidades, protegeu e fomentou a literatura e as ciências e transformou Bagdad no centro do saber académico, com a sua biblioteca e observatório astronómico. Um príncipe de sabedoria estranha que assistiu com satisfação as assembleias dos arquitectos e construtores em debates. Ele mostra o seu entusiasmo científico, as condições de paz que impôs ao rei da Grécia que foi derrotado: a entrega de um manuscrito, Almagesto de Ptolomeu, que fez traduzir imediatamente. Esta obra continha muitos dados geográficos e de astronomia e as mais antigas do catálogo de estrelas que chegou às nossas mãos.
Pelo seu enorme fluxo de conhecimento que ele adquiriu pode compreender alguns dos segredos da Grande Pirâmide. Ele tinha percebido que segundo lendas antigas, existia uma câmara secreta na Grande Pirâmide em que não existiam mapas e cartas celestes ou sinais que algum ser terrestres pudesse orientar-se. Diz, também, que a câmara continha imensos tesouros e objectos estranhos, como as armas por isso enviou 70 investigadores para encontrar esses tesouros e as armas tão eficazes que na sua época não existiam.
Para a Arqueologia não existe a menor dúvida: a Grande Pirâmide de Keops é a obra, para que a obra foi construída durante a dinastia IV. Mas a verdade é que só existem duas indicações em prol da responsabilidade de Keops que a bibliografia especializada tem transformado em argumentos de peso mastodôntico: aquelas proporcionadas por Heródoto e para o coronel Howard Vyse. Quanto Heródoto, os egípcios do século V aC contou-lhe que os fabricantes das três pirâmides de Gizé foram, chapéu ou seja, Keops, Kefren e Micerinos, respectivamente. Por outro lado, os escritores árabes atribuem a Grande Pirâmide a Surid um grande rei.
No Entanto, são tudo palpites, porque se passaram milhares de anos se desde a construção até a elaboração destas crónica e não parecem possuir o mínimo de credibilidade maior.
O outro ponto importante é o cartucho atribuída a Keops e opondo-se no interior da pirâmide, a câmara de descarga a quinta que não está acima da do rei da Câmara. Nos tempos modernos o primeiro a entrar na primeira câmara foi Howard Vyse em 1837, após a abertura em direcção à base para tal usou dinamite, tornando pública a descoberta de alguns sinais, aparentemente escrito por trabalhadores da construção da pirâmide e, o que era mais importante, a assinatura de um rei: Keops.
Falamos do famoso Chufu Faraó, helenizado com o nome de Keops. Assim, os arqueólogos, finalmente, já tinham o seu teste e eles classificaram a construção, sem ter pensado duas vezes, como erigida pelo faraó segundo o período da dinastia IV, de outro modo a questão nunca seria resolvida. As opiniões de alguns egiptólogos - embora em silêncio diante do clamor da maioria - que queria que o caso estava encerrado, eles se levantaram, fraco, mas inflexível. A fraude palavra saiu de glitter e colocar em dúvida ou incorreção "chances". O certo é que a pirâmide era considerado um templo solar e existem evidências que indicam que ele já foi construído antes do reinado de Keops. Uma antiga inscrição hieroglífica denominada "A Estela da inventário" narra que ela já estava em pé em tempos de Keops e era chamado de Templo de Ísis. O mesmo conta que a inscrição foi feita Keops enterrar ao lado dela numa pirâmide menor.
Isso sim parece que se lhe pode atribuir a de Keops, foi o fecho do monumento, sendo desta forma para a história como o faraó cruel que fechou o"templo". Desta forma, uma inscrição gravada na pedra em frente da face norte da pirâmide de Kefren nos diz que a Superintendência de Obras, Mai, " Templo de Maat", seja independente das Obras de o Templo de Amon, em Tebas, eles trabalharam no reparo das duas grandes pirâmides de Gizé. Isso quer dizer que em tempos de Ramsés II obras foram realizadas na Grande Pirâmide de colocar para seu interior e continuar comemorando as iniciações iniciais no templo solar.
Já é acaso que, das cinco câmaras de alta, as inscrições só existia nos quatro que Vyse descobriu e não no que Davison descoberto. E, principalmente, já é acaso que os antigos egípcios tinham o pressentimento de estar à frente de seu tempo para usar galinha w escrever o nome de Keops por escrito, a um hierático que apareceram muitos séculos depois! Quando a escrita ideográfica decadente que foi a utilizada nas dinastias primeiro! E ele já está chance que a escrita hierática opostos fora, exatamente semelhante ao exposto no trabalho só que para a época que era sobre a escrita antiga do Egito!, Intitulada Matéria Hieroglífica, apareceu em 1828. Já é azar, em suma, que um erro de ortografia realizadas pelo autor deste trabalho, John Gardner Wilkinson, que representou a letra "CH", de Chufu, com a indicação "J" de Ra, que também se refletiu no cartucho de se opor Keops por Vyse.
O egiptólogo alemão Lepsius também foi perdida que os sinais eram pintados com pintura vermelha, porque eles mantiveram muitos semelhante com a escrita hierática. Eminente egiptólogo Outros, Samuel Birch, especialista em hieróglifos, disse que as inscrições eram de difícil interpretação, uma vez que foi caracteres semihieráticos. Mas foi a norte-americana orientalista Zacarías Sitchin o que, definitivamente, impostor chamado para Vyse, que em seu jornal do dia de Janeiro de 1837 mes 27 antes de sua descoberta, ele escreveu que não podia voltar para a Inglaterra sem ter descoberto omething s, porque a honra da família e da um monte de dinheiro usado não deixá-lo mais uma opção
Bem;. Descartados que o Faraó Keops que ordenou a construção da Grande Pirâmide, foi que são apresentados um enorme leque de possibilidades e conjecturas sobre o autor do monumento e, portanto, a data de construção do mesmo a um e, mesmo , sobre os efeitos que incentivou a construção colossal e exigiu um esforço ciclópico. Um autor árabe do século XIV, Makrizi, referindo-se muito mais velhas lendas, ele escreveu que o rei Surid Ben Sahluq tive um sonho que foi interpretado pelos sacerdotes como premonição do Dilúvio, fazendo construir as pirâmides, naqueles que / ela teria mantido e tesouros immens e todas as ciências conhecidas bem no passado. Outro escritor, o Cadi a Galil, Abu Abd Allah Mohammed Ben Salamat Qodai o que não é pouco, ele / ela também narrou que as pirâmides foram construídas antes do Dilúvio, lembrando que a chegada do azar que ele ameaçava a Terra chegaria no momento em que o Coração de Leão foi no primeiro minuto da cabeça do caranguejo, ou seja, de 5300 anos aC E mais outro historiador, também árabe, Abu'lRihan o Biruni, ele / Ela escreveu que as impressões do Dilúvio e do nível atingido pelas águas ainda eram distintos, antes do DESMANTELA g do revestimento, sendo observado a marca ou sinal em direção a metade da altura das pirâmides.
Lendas e ficção científica parecem derreter no estudo da Grande Pirâmide:. Outro autor árabe, Abu Abd Allah Ben Mohammed Abd EI-EI-Rahim Hokm, relacionados com uma aventura ousada para o interior do monumento em tempos remotos "O poço foi quadrado e os homens que desceram a ele que encontrou em cada lado uma porta que levou a algumas salas cheias com extraordinariamente ligeira corpos dos mortos, porque o tempo havia voltado los tão pesado como a seca "de palha. A coisa surpreendente é que a incrível história tão adquire tons de veracidade para a descoberta que fez a princípio deste século, o francês André Bovis. É contado que este, visitando a pirâmide, ele / ela encontrou um rato morto em seu interior. Quando ele pegou ela, para depositá-lo fora do monumento, ele percebeu que o seu peso era excessivamente leve. Quando ele voltou para a França, começou a desenvolver experimentos sobre o que tinha visto e introduziu um gato morto recentemente em um modelo em escala da pirâmide orientada exatamente para o Norte. Ele tinha redescoberto que a estrutura piramidal produz a desidratação e mumificação de animais de pequeno porte e frutas. O fenômeno foi verificado para a física do Instituto Nacional de Saúde em Washington, que você / eles verificaram que um ovo colocado dentro da pirâmide é vitrificados em vez de apodrecer, enquanto em uma praça, caixa convencional, a GGS e geralmente se desintegram.
Os relatórios de Bovis foram lidos por um engenheiro de rádio da Tchecoslováquia, Karel Drbal que após inúmeros trabalhos com pirâmides enunciou uma relação positiva ex istas entre as formas piramidais e as características físicas, químicas e processos biológicos que são desenvolvidas por ela. Foi Drbal, de fato, que tornou famoso o de folhas de barbear, que, as configurações de baixo poder piramidal, que permanecem nítidas durante muito tempo, a tal ponto que ele patenteou a idéia. Os experimentos realizados na Itália também mostrou que o leite embalado em papelão de uma forma piramidal é conservada fresca indefinidamente, sem refrigeração, para que uma assinatura francesa patenteou um recipiente piramidal do tipo ou em forma das embalagens de iogurte.
Todos os escritos árabes, adornados com aquela magia que caracteriza a oriental, tem falado de imensos tesouros materiais ou ectuals intell. Masoudi, por exemplo, refere que as inscrições tentar sobre as ciências, as propriedades dos corpos, magia e segredos da Natureza. Por outro lado, Makrizi escreveu que os padres traçado sobre os monumentos da Ciência da talismãs, Matemática, Arquitetura, Astronomia e Medicina. A grande quantidade de escritos antigos relacionados à ciência oculta na Pirâmide forças Grande fina k dessa possibilidades ty um. Mas as paredes são lisas, sem um tipo de escrita ny aparente. No entanto, não pode ser silenciosa e talvez a sua língua não é feito com os olhos, mas talvez sim se pode saber com a torneira métrica e. Para decifrar a mensagem da pirâmide, para o Mamun usou a fita métrica. A longitude da base da Grande Pirâmide dividido em 400 partes deu origem ao cotovelo árabe. A mesma distância, dividido em 500 partes, supostamente o cotovelo grego. Mas o que é mais incrível que estas medidas árabes e gregos tinham relação com o grau de arco, pois a magnitude da Grande Pirâmide estão em relação direta com a mensuração de um meridiano arch.This conhecimento astrológico deve perder-nos, mas também não seria incomum supor-lhes um conhecimento geográfico. Embora seja difícil de acreditar, é possível que essas pessoas sabiam remota as dimensões do planeta e, ainda, a sua configuração geográfica. A dica também nos dá o misterioso mapa de Piri você rir que, embora datado em 1513, descreve as terras ainda não visitadas pelos ocidentais da hora de Colombo e, ainda, os custos terrestres na Antártica que você / eles são conhecidos apenas por poucos anos . Pois bem: os especialistas decidiram hoje que o mapa de Piri Risos é uma projeção realizada de 10.000 metros de altura, tendo como epicentro do Cairo. A partir de 10.000 metros de altura! Como eles fizeram isso?
A base da pirâmide que os árabes poderiam medir e grego antes de seu desmantelamento foi perdida entre as montanhas enormes de brashes. Não foi, mas até de Napoleão Expedição francesa Bonaparte quando foram capazes de encontrar a base da rocha em que a pedra de ângulo do forro foram incrustados. A descoberta posterior dos outros ângulos deu a primeira medição científica moderna da base da pirâmide, como resultado, do ângulo de suas arestas e de sua altura. A partir de então ele abriu um mundo excitante de conjecturas, teorias e hipóteses em torno do monumento, em uma guerra de números que não terminou.
John Taylor, astrônomo e matemático de Londres, publicou em um espírito do livro em 1859 que o perímetro da base da Grande Pirâmide é a mesma que a do rádio, cuja circunferência é semelhante à sua altura. Ou, o que é a mesma coisa que dividir a longitude das quatro faces da pirâmide para duplicar a sua altura, o resultado é o famoso número Pi. Como Taylor quanto Piazzy Smith atribuiu essa ciência para o Divino "Sabedoria, afirmando que o arquiteto teve que construir a pirâmide sob a influência direta de uma revelação.
Infelizmente para eles, Petrie que realizou um dos melhores trabalhos de metrologia, mais tarde, no interior da pirâmide, verificou quantas medidas tomadas por Smith foram deliberadamente submetido a torturas e, mesmo, alguma vantagem foi apresentado para obter os seus fins. Muitas das medidas foram refutadas, embora nem todos, como que afirma que a multiplicação da altura da pirâmide de 10 elevado a 9, a distância mínima da Terra é obtida com o sol. Petrie contribuiu com um fato até então desconhecido e que foi que a pirâmide não tinha quatro rostos, mas oito. As quatro faces da pirâmide são deixados para o centro. Hoje ele não pode apreciar essa concavidade, na falta de grande quantidade de blocos, mas o fenômeno não passa desapercibido nos filmes infravermelhos. Nas fotos realizadas por Pochan o dia do equino x da primavera de 1934, na face sul, podemos apreciá-lo, embora o prodígio também ocorre na face norte. Nos solstícios anel sp e do verão, a 6h 40 ', a sombra da borda oeste da face sul desloca da esquerda para a direita, em um efeito chamado "relâmpago", e que dura cerca de 20 segundos. Então, a parte oeste é iluminada pelo Sol, sendo a esta área na penumbra. Este mesmo processo também pode ser observado na equinócios nos 20 às 17h.
Portanto, estamos diante de um monumento de 53,000 metros quadrados de base com uma altura de 147 metros, composta por dois milhões e meio blocos sólidos guiadas com precisão para construir alguns rostos composto por dois planos que formam um ângulo de 27 uns aos outros "do arco que permitiu com toda a precisão para determinar os solstícios e os equinócios rigorosamente. Vamos continuar falando de possibilidades? Os antigos egípcios foram talvez muito mais cedo do que você / eles acreditam que o nosso egiptólogos modernos.
Entre os muitos pesquisadores e visionário que já visitaram a Grande Pirâmide, algumas escolas têm feito. Davidson e Morton Edgar foi à piramidológica história a ser os primeiros a enunciar a teoria profética do monumento que a partir de então, foi continuado por muitos outros. Supunha-se que a cronologia profética foi marcado ao longo das passagens e câmaras, correspondendo um ano para cada polegada piramidal, começando com Adão, o primeiro homem criado, para acabar com o dia do Julgamento Final. Tendo em vista a aceitação popular dos profetas como Nostradamus ou São Malaquias, não é estranho que alguns acreditavam que um profeta da Antiguidade poderiam ter apoderarem d o a 6.000 anos de idade, conhecimento e para escrever desta forma, na pirâmide. Mas quando saem as datas previstas para os próximos acontecer segunda ou para o dia do fim do mundo sem nada, a teoria aconteceu foi desacreditada.Lo que sim leva a Grande Pirâmide de Gizeh incorporar eles são os números Pi e Fi nas suas proporções. Ambos os números não podem ser aritmeticamente, mas sim, eles podem ser determinados com uma bússola e uma regra. A seção áurea ou Fi o número de ouro, é 1618 que tem como particularidades  o seu um inverso é 0618 e os seus 2.618 quadrados. Todas as pirâmides do Egipto, já incorporam o triângulo sagrado de Isis ou triângulo retângulo que mais tarde Pitágoras enunciou como descoberta pessoal. É o triângulo, retângulo 3, 4, 5. Ter dois camponeses de 3 e 4, a soma dos seus quadrados corresponde ao quadrado da hipotenusa, ou seja, 5. Com os três lados que era um triângulo ou retângulo, ou um retângulo em diagonal perfeitamente 5. A Grande Pirâmide é a única do Egipto que oferece essa proporção, uma vez que exclusivamente ela incorporou a secção áurea ou número Fi, Se isso acontecer com os seus ângulos, as suas medidas contribuiram para muitas surpresas.
O perímetro da base da pirâmide indica o meio minuto sexagesimal de um grau e, em escala decimal, que determina a órbita solar da Terra em torno do sol. A superfície da base, a escala decimal, estabelece a superfície da esfera terrestre, a superfície da esfera regida pela Grande Pirâmide, a escala decimal, aponta para a superfície da esfera solar. O peso da Terra é de mil milhões de milhões do peso da Grande Pirâmide. Em contagem egipcia daria um valor aproximado, 1,047901, o dobro do cotovelo egípcio de 0,5236 que Newton descobriu, e que corresponde à melhor medida corrente no quadrante do meridiano terrestre

LA PIRAMIDE - I

LA PIRAMIDE - II

LA PIRAMIDE - III

LA PIRAMIDE - IV

LA GRAND PIRAMIDE DE KEOPS

12/11/2010

O REINO DIVIDIDO: UMA RELIGIÃO HERÉTICA

Ruínas de Arade
Estas construções heréticas foram desaprovadas por dois profetas: um, que ficou anónimo, é mencionado em 1ª Reis 13; o outro é o profeta Amos. Ambos se pronunciaram contra o altar de Betel em termos inequívocos. Estes profetas, como muitos outros, condenaram os numerosos lugares sagrados alternativos situados um pouco por toda a parte em Israel e em Judá. Foram encontrados muitos desses lugares, sobretudo em Judá.
Descobertas em Arade.
Perto das fortificações de Arade, destinadas a proteger a fronteira Sul de Judá no tempo dos reis, foi descoberto um templo. Estava situado num dos ângulos da fortaleza. Uma porta dava acesso ao pátio do templo. No meio desse pátio encontrava-se um altar cujas dimensões correspondiam exactamente às dimensões do altar do tabernáculo (Êxodo 27.1). Foi construído em pedras não trabalhadas, como estava ordenado em Êxodo 20:25. E ficam por aqui as semelhanças com o templo oficial. Quando se entrava no “lugar santo”, era notória a sua forma rectangular. Mas estava orientado em largura e não em comprimento, como era o caso do tabernáculo e no templo de Salomão. Tinham sido colocados bancos ao longo das paredes e, na parede em frente da entrada, podia ver-se um grande nicho elevado, que correspondia ao “santo dos santos”. Este nicho não formava uma divisão à parte do resto do templo. Talvez houvesse uma cortina a protegê-lo, como no tabernáculo. Os degraus da escadaria que levava a este nicho são semelhantes aos degraus que davam acesso ao santo dos santos no templo de Salomão.
Vestígios do templo de Arade.
No cimo dos degraus, tinham sido colocados dois altares de incenso, sobres os quais foram encontrados restos de incenso. Atrás destes altares, encontrava-se a parte mais sagrada do templo. Foram aí encontradas muitas pedras altas, cujo significado exacto ainda desconhecemos. Certos arqueólogos sugerem que se tratava de monumentos que comemoravam uma aliança ou um pacto entre tribos de Judá e as tribos nómadas do Sul, como os queneus (1 Samuel 15:6). O arqueólogo qe efectuou as escavações pensa que este templo foi abandonado quando o rei Josias fez as suas reformas, mas os argumentos de que ele dispõe são bastantes fracos. É muito possível que este santuário tenha sido mantido em funcionamento até à destruição de Judá pelos babilónios. A destruição também poderia ser devida à invasão de Senaqueribe, o monarca assírio que sitiou Jerusalém por volta de 700 a.C.

Altar com quatro pontas
semelhantes a chifres, encontrado em Berseba
Um altar em Berseba.
Em Berseba, o centro urbano mais importante do deserto do Neguev, os arqueólogos encontraram um grande altar com chifres, construído em pedras cuidadosamente trabalhadas (em contradição com as directivas de Êxodo 20:25!). as pedras do altar tinha sido incorporadas na parede de alguns silos, construídos no século VIII a.C. Quando se reconstruiu o altar, descobriu-se que havia pontas salientes, semelhantes a chifres, a ornamentar os quatro cantos, como sucedia no altar de Jerusalém. No entanto, num dos lados, estava gravada a imagem de uma serpente. Embora os judeus tivessem tendência a venerar a serpente que Moisés tinha levantado no deserto, esta era, acima de tudo, um símbolo vulgarmente adorado pelos cananeus. A serpente estava ligada à vida eterna, já que, todos os anos, ela se libertava da sua pele para se tornar uma nova criatura.
Divindades cananeias descobertas
em Megido.
Não foi encontrado nenhum templo em Berseba. Este altar é, portanto, um elemento importante que sugere a existência de um culto herético neste lugar. Isso confirma as mensagens do profeta Amos que condenava essas práticas. O facto de as pedras serem reutilizadas para construir as paredes dos silos que datam do século VIII a.C. pode ser um indício que demonstra que o altar foi destruído na altura da reforma religiosa. Assim se conformaria a existência de um clima religioso instável como o que é descrito nos livros de Samuel e de Reis.
Instruções a Sul do Neguev.
Na zona Sul do deserto do Neguev foram descobertos os restos de uma fortificação israelita datada do século VIII a.C. As escavações permitiriam fazer algumas das descobertas mais espectaculares relativas à época dos reis de Judá. Como tinha acontecido em Arade, um templo foi incorporado na fortaleza. Mas, ao contrário do santuário encontrado em Arade, as paredes tinham sido rebocadas e cobertas de inscrições gravadas. Essas inscrições hebraicas encontradas até esse momento. A maior parte delas mencionam votos e súplicas de viajantes que visitavam o santuário. Textos em fenício mencionam o nome dos deuses cananeus (fenícios). Isso sugere que havia uma amálgama de religiões praticadas neste santuário. A inscrição mais intrigante está em hebraico: trata-se de uma oração que invoca a bênção de Jeová, o Deus de Israel. Uma outra frase é extremamente interessante. “E a sua Astarote.” Astarote era o nome de uma deusa que é mencionada muitas vezes nos textos de Ugarit e que teve um papel importante no culto a Baal, tal como este foi praticado por muitos israelitas (Juízes 6). No entanto, é a primeira vez e o nome desta deusa aparece ligado a Jeová. Astarote era a deusa mãe e o símbolo da fertilidade. Tudo leva a crer que certos grupos israelitas acreditavam que Deus tinha uma esposa!
Este texto, bem como a utilização deste santuário pelos fenícios, são indícios fortes que indicam que este santuário fazia parte de um sistema religioso em que os elementos do culto a Jeová estavam misturados com elementos do paganismo cananeu. Ao serem analisados todos os dados religiosos descobertos pelos arqueólogos ao longo dos anos de escavações em Israel e em Judá, chaga-se à conclusão de que os vestígios de cultos idólatras são mais numerosos do que os do culto ortodoxo! Por isso, não é de estranhar que os profetas voltem com tanta frequência à carga condenando a idolatria do povo. A arqueologia vem confirmar os erros espirituais do povo denunciados pelos profetas.

01/11/2010

O REINO DIVIDIDO: SAMARIA


Ruínas de Samaria
Quando Omri se apoderou, pela força, dos reino do Norte (1ª Reis 16), deslocou a capital para uma colina até então desabitada no centro de Efraim. Situada no meio de uma planície rodeada de montanhas, esta colina era fácil de defender. A cidade foi chamada Samaria, como o nome do proprietário a quem Onri tinha comprado a colina (Shémér). Omri começou a construção da cidade, mas foi o seu filho Acab, marido de Jezabel, que a acabou. A construção foi realizada com minúcia, já que as juntas foram fechadas e os lados polidos com cinzel. A cidade foi construída à volta de um grande palácio fortificado, rodeado de armazéns, de silos e de habitações para o pessoal. O palácio real encontrava-se mesmo no meio. Embora tenha sido destruído pelo rei assírio Salmaneser V, quando este tomou Samaria em 722 a.C., uma parte do seu esplendor foi conservada.
Riquezas e poder do rei Acab.
Ruínas do palácio em
Samaria
1ª Reis 22:39 menciona uma casa de marfim mandada construir por Acab. É difícil acreditar que essa construção fosse inteiramente de marfim. Quando foram feitas escavações em Samaria, foi descoberto um palácio muito bonito feito em pedra. Nessas ruínas, foram encontrados numerosos fragmentos de objectos de marfim, que tinham servido para decorar os móveis e as paredes do palácio. Quando foi descoberto o palácio dos reis assírios em Nimrode, encontraram-se objectos semelhantes, também feitos de marfim. É provável que esses objectos fizessem parte do espólio que os assírios levaram depois de terem tomado a cidade. os fragmentos encontrados em Samaria provêm, provavelmente, de objectos partidos que foram deixados para trás. O palácio em si não era, portanto, feito de marfim, mas merecia certamente o seu nome por causa da abundância de objectos feitos nesse material.
Acab não parou depois da construção de Samaria. Há vestígios do seu reinado em Megido e em Hazor, sobre ruínas que datam do tempo de Salomão. Embora o reinado de Acab tenha sido um dos períodos mais sombrios da história religiosa de Israel, a prosperidade foi maior do que sob qualquer um dos outros reis israelitas. Quando os monarcas da Síria e da Palestina se uniram numa coligação destinada a resistir aos temidos assírios na batalha de Quarquar, em 853 a.C., o destacamento de Acab e os seus 2000 carros de combate foi certamente o mais importante do exército siro-palestino. Este pormenor é claramente visível nos relatos feitos por Salmaneser III, o monarca assírio, que não tinha qualquer motivo par exagerar o poder de Acab. Os laços que ligavam Acab aos fenícios, através da sua esposa Jezabel, foram para ele uma ajuda, de certo.
Decoração de marfim proveniente
de Samaria.
A queda de Samaria.
Apesar de uma forte defesa, os assírios, sob o comando de Salmaneser V e do seu general – que mais tarde seria conhecido sob o nome de Sargão II – conseguiriam tomar a cidade de Samaria em 722 a.C. Uma grande parte da população foi capturada e deportada para as regiões do Norte e do Leste da Assíria. Não sabemos mais nada, a não ser eu, mais tarde, alguns se juntaram aos judeus em Babilónia. Foi encontrado em Babilónia um selo com um nome hebreu, datado de mais ou menos 600 a.C. A sua particularidade reside no facto do nome do pai desse homem hebreu ser um nome assírio, o que leva a pensar que a família fazia provavelmente parte dos deportados que se juntaram aos seus irmãos em Babilónia.
O relato bíblico dos cercos repetidos a Samaria pelos assírios e pelos arameus revela uma violência extrema. A população deve ter sofrido imenso. Fortes evidências arqueológicas sugerem que muitos israelitas tentaram escapar aos assírios refugiando-se em Judá que, nessa altura, ainda mantinha boas relações com a Assíria e tinha, por isso, menos a temer.
Até à época de Salomão, a cidade de Jerusalém limitava-se a um cume estreito acima do vale de Cedrom. Quando Salomão construiu o seu palácio e o tempo, a cidade estendeu-se progressivamente para Norte, até duplicar a sua superfície. Os dados arqueológicos provenientes das escavações intensas, feitas um pouco por toda a parte em Jerusalém, levaram à conclusão de que a cidade não se tinha desenvolvido até à época de Ezequias, Jerusalém tornou-se em muito pouco tempo, cinco vezes maior. Provavelmente, ela foi invadida pelos refugiados vindos de Samaria, que montavam as suas tendas no vale e na parte Oeste de Jerusalém.
Pedra que menciona
as conquistas de
Sargão II.
O relato bíblico é, assim, confirmado de várias maneiras. Em primeiro lugar, a versão bíblica da violenta invasão dos assírios é confirmada pelos vestígios do caos no seio da população do reino do Norte. Se a isso juntarmos os vestígios de uma destruição impiedosa de Samaria, deduzimos que o relato bíblico é digno de confiança nesse ponto. Além disso, nas suas crónicas, o rei assírio Sargão II vangloria-se da tomada de Samaria. A queda da capital do reino do Norte, tal como a Bíblia a relata, já não levanta quaisquer dúvidas.
As descobertas arqueológicas acrescentam certos pormenores muito realistas ao relato bastante sucinto de 2ª Reis 17. A multidão de refugiados que vai para Jerusalém salienta todo o sofrimento e a angústia provocados pela invasão assíria.