13/09/2011

IMPRESSIONANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS NO EGIPTO

As ruínas de 17 pirâmides do Egito antigo jaziam sob as areias que cobrem a antiga necrópole de Saqqara, mas uma equipe de cientistas conseguiu vê-las em infravermelho, em imagens de satélite. As descobertas são sensacionais e incluem a disposição de três mil casas numa cidade perdida. Os tesouros arqueológicos estavam enterrados havia séculos, escondidos do olhar humano por camadas de areia ou cobertos por incontáveis depósitos das lamas do Nilo. Esquecidos pela história, esperavam apenas a sorte de um arqueólogo ou um golpe de asa tecnológico. Aconteceu o segundo. Napoleão Bonaparte tinha pesquisados ​​no site no final de 1700, mas depois, no início de 1800, a maior parte do trabalho em Tanis estava preocupado com a coleção de estátuas. Jean-Jacques Rifaud levou dois grandes esfinges de granito cor de rosa para Paris, onde se tornaram uma parte da coleção do Louvre. Outras estátuas foram levados para São Petersburgo e Berlim. Henry Salt e Bernardino Drovetti encontrou onze estátuas, alguns dos quais também foram enviados para o Louvre, mas também a Berlim e Alexandria, embora aqueles enviados para Alexandria estão perdidos.
Uma nova técnica de análise de imagens de satélite em infravermelho, que detecta a energia térmica, permitiu a uma equipa de cientistas da Universidade de Alabama a descoberta de mais de mil túmulos egípcios, incluindo 17 pirâmides desconhecidas, além de três mil habitações. As imagens vão a ponto de mostrar o mapa detalhado da cidade perdida de Tanis, no norte do Egito, cuja dimensão era até agora desconhecida.
Se Tanis é considerado o mais importante sítio arqueológico no norte do Delta do Egito ou não, é quase certamente um dos maiores e mais impressionantes. No entanto, é caracterizada por uma eclética reutilização de materiais que foram usurpados de outros locais e reinados anteriores. Tanis era na verdade seu nome grego. Dizem-nos que o seu antigo nome egípcio era Djanet. Tanis foi construída sobre o rio Nilo distributário conhecido como Bahr Saft, que agora é apenas um pequeno córrego assoreado que despacha no Lago Manzalla.
Nota 1: É mais uma evidência de que o relato bíblico está correto. O Egito era mesmo uma potência.[MB]
Nota 2: "Isso só nos mostra como é fácil subestimar o tamanho e a escala dos assentamentos humanos do passado”, afirma Sarah Parcak, coordenadora da pesquisa. (Opinião e Notícia)

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