A ameaça militar dos filisteus constituiu um perigo constante para as pequenas colónias agrárias israelitas situadas nas colinas. Um aglomerado protegido apenas por um muro de terra era uma presa fácil. Por isso, os seus habitantes acabaram por deixar essas colónias para construir cidades e aldeias maiores. Também foram construídas fortificações mais importantes, capazes de resistir aos ataques e infra-estrutura destinadas a alojar um contingente importante de homens válidos. Marjama, a Norte de Jerusalém, era uma cidade desse tipo. Também poderíamos citar Siquém, Gesur, Betel, Babaon, etc., cidades mais ou menos grandes, habitadas continuamente desde o tempo dos reis de Israel até à sua destruição pelos babilónios.
Ruínas de Betel |
Embora os camponeses tivessem frequentemente que percorrer longas distâncias para irem cultivar os seus campos – no tempo das colheitas, muitas vezes passavam lá a noite – essa urbanização teve um efeito positivo sobre o seguimento da conquista do país. Os pequenos campos trabalhados aqui e ali já não eram suficientes. A necessidade de terras agrícolas mais vastas estimulou a continuação da expulsão dos cananeus.
Ruínas de Siquém |
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