QUMRAN
Embora não estejam directamente relacionados com o período neotestamentário, os notáveis manuscritos descobertos nas grutas de Qumran, perto do Mar Morto, inscrevem-se naturalmente no quadro de um curso de arqueologia bíblica. Uma dissidência judaica – o essenismo – tinha-se instalado nesta região. Os seus membros davam muita importância às profecias de Isaías relativas à vinda do Messias. Um personagem, chamado o Mestre de Justiça, conhecido apenas através da literatura apocalíptica, ocupava um lugar importante no seu espírito. Parece que seguiram este Mestre de Justiça na rejeição da ordem religiosa estabelecida em Jerusalém. No segundo século antes da nossa era, refugiaram-se no deserto da Judeia, perto do Mar Morto. Esperavam que o Messias se manifestasse primeiro nesse lugar, para aí vier num isolamento monástico.

É interessante assinalar que os manuscritos antigos encontrados em Qunran, e apenas alguns séculos mais recentes do que os originais, apresentam muito ouças diferenças em relação aos textos que utilizamos hoje. Isso demonstra que o texto bíblico não sofreu praticamente nenhuma deformação. Podemos, portanto, ter confiança na sua integridade. O texto actual é um reflexo fiel do que os autores inspirados por Deus quiseram transmitir.
OS ESSÉNIOS E OS CRISTIANISMO.


Embora haja numerosos pontos comuns entre o essenismo e o cristianismo, não podemos, no entanto, ignorar certas diferenças importantes. O cristianismo nasceu no seio do judaísmo, tal como a seita dos essénios. Mas isso não basta para que os consideremos um só e mesmo grupo religioso.
ResponderEliminarQuando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões as quais cheguei e as quais o meio acadêmico de forma protecionista insiste ignorar.
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/paguei-pra-ver
ResponderEliminarQuando iniciei minha pesquisa diletante acerca da origem do cristianismo, eu já tinha uma ideia formada: nada de Bíblia, teologia e história das religiões. Todos os que haviam explorado esse caminho haviam chegado à conclusão alguma. Contidos num cercadinho intelectual, no máximo, sabiam que o que se pensava saber não era verdade. É isso o que a nossa cultura espera de nós, pois não gosta de indiscrições. Como o mundo não havia parado para que o Novo Testamento fosse escrito, o que esse mesmo mundo poderia me contar a respeito dessa curiosidade histórica? Afinal, o que acontecia nos quatro primeiros séculos no mundo greco-romano, entre gregos, romanos e judeus? Ao comentar o livro “Jesus existiu ou não?”, de Bart D. Ehrman, exponho algumas das conclusões as quais cheguei e as quais o meio acadêmico de forma protecionista insiste ignorar.
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