21/01/2015
05/01/2015
Arqueólogos Apontam Local Onde Jesus Teria Sido Julgado
Encontrado após escavações durante uma obra para expansão do Museu da Torre de Davi, o lugar foi aberto para visitação pública
Foi aberto para visitação pública o lugar onde teria se passado um dos momentos mais importantes do Novo Testamento: o julgamento de Jesus Cristo. O local foi encontrado por arqueólogos durante uma escavação, iniciada há quinze anos, para a expansão do Museu da Torre de Davi, em Jerusalém. A descoberta ocorreu depois que os pesquisadores começaram a cavar o chão de um prédio antigo abandonado, ao lado do museu.
Já se sabia que nesse terreno havia uma prisão desde os tempos em que a região era controlada pelos otomanos, que dominaram Jerusalém no Século XVI, até o período do domínio britânico, no início do Século XX. Uma nova análise revelou que Jesus pode ter sido julgado ali: entre os sinais encontrados pelos arqueólogos, além de inscrições deixadas por antigos presos nas paredes, estão fundações e um sistema de esgoto que os pesquisadores acreditam ser do palácio de Herodes, o rei da Judeia durante o domínio romano. “A prisão é uma grande parte do antigo quebra-cabeça de Jerusalém e mostra a história da cidade de forma única e clara”, disse ao jornal americano Washington Post Amit Re’em, arqueólogo que liderou a equipe na escavação.
Atualmente, diversos cristãos que peregrinam até Jerusalém percorrem a via-crúcis, trajeto realizado por Jesus carregando a cruz O caminho começa no local onde se acredita que o procurador romano Pôncio Pilatos condenou Jesus à morte e vai até onde ele teria sido crucificado e sepultado. Yisca Harani, especialista na religião cristã e na peregrinação à Terra Santa, ressalta que o trajeto sofreu modificações ao longo do tempo.
Julgamento — Ainda existe debate sobre o local onde o julgamento teria ocorrido, devido a diferentes interpretações dos Evangelhos. Os textos descrevem que Jesus foi trazido diante de Pilatos no "praetorium", termo em Latim para a tenda do general em um acampamento romano. Alguns acreditam que esse lugar seria em um tipo de alojamento militar, enquanto outros crêem que o general romano teria sido um convidado no palácio do rei Herodes.
Historiadores e arqueólogos concordam que o julgamento de Jesus teria ocorrido no palácio, localizado no lado ocidental da cidade, onde está o museu. “Não há, é claro, nenhuma inscrição afirmando que o julgamento aconteceu aqui, mas tudo, do ponto de vista arqueológico, histórico e religioso, recai neste lugar e se encaixa”, afirmou ao jornal Shimon Gibson, professor de arqueologia da Universidade da Carolina do Norte em CharlotteOito perguntas e respostas sobre o Jesus histórico
A crucificação é, sim, um fato histórico. Já o contexto que a cerca, como o julgamento de Jesus e a via-crúcis, não é.
Ser pregado em uma cruz era a penalidade aplicada pelos romanos aos escravos que matavam seus senhores, aos escravos que se rebelavam e aos rebeldes políticos — categoria onde Jesus poderia ser facilmente incluído. O historiador Flávio Josefo, por exemplo, cita uma cena onde milhares de judeus foram crucificados após uma rebelião em Jerusalém.
Quanto à Via Crúcis e ao julgamento, eles dificilmente seriam realizados pelo governo romano naquelas circunstâncias. Jesus foi preso em Jerusalém, na sexta-feira que antecede a Páscoa. Acontece que nessa época do ano a cidade estava lotada de judeus de todos os cantos, desde o Mediterrâneo até o Oriente Médio, vindos para as festividades. Além disso, a Páscoa judaica não é uma festa apenas religiosa, mas também política — ela celebra a passagem dos hebreus da escravidão para a liberdade.
"Nesse ambiente explosivo, é claro que as autoridades romanas não iam prender uma liderança judaica, fazer um julgamento público e colocá-lo para desfilar de forma humilhante pela cidade, arrastando uma cruz. Isso seria uma provocação desnecessária, um tiro no pé", diz Chevitarese.
Pôncio Pilatos é um personagem histórico. Os pesquisadores sabem, a partir
de escavações arqueológicas da década de 1960, que ele realmente foi um
procurador romano radicado na região da Judeia. Mas não existe nenhum registro
dos ritos seguidos pelo personagem na Bíblia. As autoridades romanas, por
exemplo, nunca se ofereceram para soltar um prisioneiro judeu, a gosto do
público. "Essas passagens foram colocadas para reforçar o caráter
messiânico de Jesus. Elas são baseadas em profecias do Antigo Testamento, mas
sua plausibilidade histórica é zero."
Torre de David, em Jerusalém, em Israel (Timothy Wang/Thinkstock)
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/arqueologos-apontam-local-onde-jesus-teria-sido-julgado
04/01/2015
Anfípliso Cidade Grega.
Anfípolis ou Anfípole1 era uma cidade grega na região
habitada pelos edonos, hoje periferia da Macedónia Oriental e Trácia. Foi
construída num planalto na margem oriental do rio Estrimão onde ele emerge do
lago Cercinite, 3 metros acima do mar Egeu. Fundada em 437 a.C., a cidade foi
enfim abandonada no século VIII d.C..
Apenas o norte do Mar Egeu sentou Anfípolis, uma cidade do
nordeste da Macedónia. Era aproximadamente 30 milhas (45 km) a sudoeste de
Philippi e 5 milhas (8 km) do interior da cidade portuária Eion. A cidade era
mais conhecido por seus têxteis óleo, madeira, vinho, figos, ouro, prata, e de
lã. Thracians primeira fundada neste sítio, um militar estratégico e
localização comercial, no século 5 aC.
Bizantino Basílica Mosaicos
O Serviço Arqueológico Grego escavou Anfípolis desde 1956. Inscrições,
moedas, restos de um aqueduto romano, e túmulos clássicos e da idade helenística
estão entre os achados. As paredes, ponte, e ginásio também foram bem
preservadas. Cinco igrejas foram descobertas em que vários mosaicos do piso
ainda podem ser vistos, muitos mostrando representações de pássaros.
Rio Stremones
Anfípolis repousava sobre uma colina com terraço em uma
curva do Rio Stremones, que drenava para Lake Cercinitus. O rio cercado a
cidade em três lados, enquanto um muro protegido lado oriental da cidade. A Way
Ignatia, o principal leste-oeste estrada romana viajar da Ásia para a Itália,
passaram pela cidade ao longo de uma ponte sobre o Stremones no século 1 dC.
Woodpiles fossilizado restante a partir da ponte pode ser visto hoje.
O Leão de Anfípolis
O Leão de Anfípolis foi construído no terceiro ou segundo
século antes de Cristo e pode ter homenageado Laomedon, companheiro de
Alexandre, o Grande, que se tornou governador da Síria. Remontado em 1930, ele
se senta na cidade hoje, tal como aconteceu quando Paulo veio para a cidade
durante o século 1 dC. Paul veio por Anfípolis com Silas durante sua segunda
viagem missionária, viajando no Caminho Ignatia de Filipos a Tessalónica (Atos
17: 1).Atos 17: 1).
Vista do delta do rio Estrimão da acrópole de Anfípolis |
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